Meu nome é Antonio Ribas e sou um escritor ponta-grossense. Não nasci em Ponta Grossa mas a adotei como cidade há 29 anos, e hoje tenho minha vida toda planejada aqui na Princesa dos Campos.
A partir de hoje quero falar com vocês sobre meu livro chamado – LEON MAGNO Onde a lei não alcança – mas quero falar de um jeito diferente.
Vou dividir esse Romance Policial em vários TEMAS e sobre eles vamos discorrer com um artigo semanal aqui nesse canal.
A história que é uma ficção e um romance policial, é muito empolgante, com pitadas de humor em vários momentos da vida de um homem que é obrigado a deixar sua família, sua cidade, seus amigos e tudo o que conquistou em uma vida inteira para protegê-los.
SPOILER necessário para iniciarmos nossa conversa.
O policial Leon Magno surge após uma desvairada fuga de sua cidade Colônia, uma pequena cidade do interior de São Paulo, porque está sendo perseguido por homens perigosos que estão em seu encalço com o objetivo de saber se ele é quem procuram. Isso acontece por causa de uma fórmula de um laboratório farmacêutico, que teve os testes finais abortados pelo insucesso de fases anteriores das pesquisas.
Até esse momento ele vive na pele de um idoso de 69 anos e muito simpático chamado Átila Fortes, homem de família, marido, pai e avô. É empresário desde os 24 anos e comanda sua empresa onde trabalham o casal de filhos e sua nora.
Então, dado as explicações, vamos ao nosso tema de hoje.
A FAMÍLIA
No decorrer de todo o livro que tem 436 páginas, a família de Átila Fortes que depois será Leon Magno, aparece com bastante destaque, e sabe porque?
Simples, ele sempre defendeu a família, e sua grande alegria ao final de um dia de trabalho, é retornar para casa, pois lá estão, sua esposa Milie e seus netos, e logo chegam os outros membros da família, seus filhos, Fabrício e Fabiana com seus cônjuges que moram a apenas poucas quadras de sua casa.
Viver com a família, fazer as refeições, compromissos de fins de semana, igreja, festividades e encontro com amigos, fazem parte da vida de Átila. Ele procura resolver os problemas mais simples com tranquilidade, e respirar bem antes de mergulhar nos mais complicados porque sabe que o relacionamento familiar não deve sofrer abalos. Quase sempre as discussões na família são por motivos pouco relevantes, e só quando alguém dá um passo atrás e resolve levantar a bandeira branca é que se repara que o motivo da desavença não valeu a pena para gastar tanta energia.
Átila é respeitado pelos amigos, conhecidos e pelos colaboradores da empresa que leva seu sobrenome, e todos sabem onde ele vai, quando deixa o trabalho no final do dia.
Nos fins de semana, tem o jogo de cartas com os amigos do clube, isso quando sua neta Camila de 6 anos de idade, não o intima para uma pescaria.
O relacionamento discreto e o respeito entre o casal Fortes chama a atenção dos filhos, genro e nora, e dos amigos mais próximos.
Essa parece ser a receita ideal para uma vida familiar sem sobressaltos, pois é muito mais fácil viver em paz do que na discórdia.
A ficção mostra só aquilo que acontece em maior ou menor proporção nas famílias que buscam colocar DEUS no meio de sua casa, suas vidas e seus problemas.
Hoje vemos que um inimigo poderoso adentrou em nossas casas e provoca divisões entre as famílias. Os meios de comunicação social, que são um avanço na qualidade da informação, pode ser também uma arma letal para destruir bons hábitos e costumes, e prejudicar o convívio saudável entre os membros de uma família.
Deixar o diálogo para depois, que seria para solucionar pendências familiares, substituindo por um celular, ou um programa de TV, pode fazer com que se acostumem com essa nova realidade e assim se absorva aquilo que os donos da informação que são os empresários da comunicação e apresentadores de TV encham nossas casas com suas ideias e ideologias.
Isso pode fazer com que jovens e adolescentes se revoltem contra os pais que querem repassar bons e saudáveis costumes, se colocando como donos de suas vontades e até aos ameaçando, de acordo com aquilo que aprendem nessa escola que nem sempre traz informações corretas.
O que fazer para conter o avanço desse mal em nossas famílias e na sociedade? Essa resposta vale milhões, mas assim como o planejamento dos que querem desinformar e destruir a paz familiar, levou tempo, estudo e planejamento, a mesma ideia vale para quem age em defesa dos costumes. No entanto, para nós cristãos, a presença de Deus e a busca dos valores que dele recebemos por meio das Sagradas Escrituras é o caminho mais fácil e com a certeza de alcançar o objetivo final.
O que a sociedade dos últimos séculos fez para manter a paz nas famílias foi deixar que Deus as conduzisse. Apesar dos programadores de mentes para causar o caos terem conseguido relativo sucesso, ainda vemos em todas as nações do planeta, que as famílias que conseguem viver na paz, são as que mantém em suas mesas, uma cadeira vazia para que Deus a utilize e faça parte de sua família.
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