A FICÇÃO – Cap. I
“A esposa de Átila Fortes (Leon Magno) chama-se Jamilie, mas gosta de ser chamada de Milie. Ela trabalhava na área administrativa de um hospital da cidade de Colônia até nascer seu filho. Depois do nascimento de Fabrício, apesar do apoio do marido, ela resolve deixar o trabalho para cuidar da família. E se alguém duvidasse do seu trabalho em casa, ela desafiava o interlocutor a trocar de posição com ela, desafio este, que nunca foi aceito.
A REALIDADE
Durante meus 23 anos de bancário, várias vezes me perguntaram: “Onde sua esposa trabalha?” E minha resposta era sempre a mesma. “Ela trabalha em casa, e muito mais do que eu.” Isso pode ser facilmente confirmado com alguns ex-colegas meus, mas não é o que está em pauta.
Eu sou contra o feminismo como ideologia, mas sou a favor sim, de leis que protejam as mulheres, não apenas na questão de trabalho, mas da proteção contra as agressões que sofrem seja no trabalho ou fora dele. Felizmente isso está sendo gradativamente resolvido por meio de leis aprovadas pelo Congresso Nacional e outras ações de governo, mas é uma questão estrutural e não se resolve isso num estalar de dedos.
No entanto, parece que a própria sociedade e não raramente as próprias mulheres, quando perguntadas, respondem, “eu não trabalho fora”. O que é trabalhar fora? Seria apenas trabalhar no comércio ou na indústria, no agro ou na prestação de serviços? Se fosse assim, as empregadas domésticas não seriam trabalhadoras, já que fazem na casa de seus patrões, o mesmo trabalho que uma mulher que “não trabalha fora” e cuida apenas de sua casa.
Se todo trabalho decente e honesto dignifica o ser humano, cuidar de uma casa, e as vezes, até gerenciar a residência, como por exemplo, ver o que falta na despensa, cuidar de crianças, ver horários de atividades extracurriculares dos filhos, quando os pais têm atividades profissionais externas, torna o trabalho “doméstico” muitíssimo valioso.
Por isso, tenho e sempre tive esse pensamento de que, “mulher que trabalha em casa, trabalha” e trabalha muito e por isso deve merecer nosso respeito e serem respeitadas por todos.
Para saber mais sobre essa história intrigante e bem-humorada, adquira e leia o livro – “LEON MAGNO Onde a lei não alcança” – autor – Antonio Ribas (Ed Viseu 2019). Acesse o site www.antonioribas.net.br e saiba como adquirir.
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