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Quem doa sangue, doa vida

Análise de temas abordados no livro – LEON MAGNO Onde a lei não alcança.

23/03/2022 08h24 Atualizada há 3 anos
Por: Antonio Ribas
Quem doa sangue, doa vida

A FICÇÃO – Cap. 21
“O título desse capítulo é: UMA QUESTÃO DE FÉ e o leitor entenderá o porquê.
Numa conversa entre os dois amigos, Leon conta a seu médico Dr Marcus, algo místico sobre sua infância. Quando tinha 6 anos de idade, brincava com um amigo sobre uma pequena ponte de madeira, e começou a chover. O amigo correu pra casa já que temia sua mãe, mas o pequeno Átila ficou andando de um lado para outro e acabou caindo dentro do rio e a ponta do galho de uma árvore perfurou seu pulmão.

Após algumas horas chegou o socorro mas o menino tinha perdido muito sangue e já estava anoitecendo. O pai do menino trabalhava como vendedor e a mãe cuidava de um idoso, e só chegava em casa no final da tarde. Quando ela ficou sabendo do ocorrido, o menino estava no hospital e o médico estava preocupado porque não podia levá-lo à capital, mas também não conseguia doador para transfusão direta, já que teria que doar mais de dois litros de sangue seguidos.

A mãe estava desesperada e pediu ajuda aos céus para que aparecesse alguém que pudesse doar o sangue, mas a noite avançava e nada acontecia. Até após a meia-noite, entrou no hospital, um homem de aproximadamente 30 anos de idade e muito forte forte, e diz ao médico que quer doar o sangue para o menino. A mãe de Átila levanta as mãos para o céu e agradece a Deus dizendo: “Foi Deus quem te mandou aqui moço.” E ele responde “Todo o bem que fazemos ou recebemos, vem de Deus.”

O homem tem sangue AB negativo com fator RH também negativo mas na correria, o médico resolve correr o risco sem ao mesmo pensar nisso. O sangue é transferido e o menino é curado milagrosamente, mas assim que recebe o resultado que manda fazer e recebe alguns dias depois, ele fica atônito, pois o sangue do pequeno Átila é AB negativo e com fator RH negativo, mas o tipo sanguíneo de seus pais é Ó positivo e fator RH também positivo. De uma forma toda especial, Átila agora tem em seu corpo o sangue do misterioso doador.”


A REALIDADE
O título do artigo é fisicamente, cientificamente, e humanamente correto. Se quando perdemos muito sangue podemos morrer, o sangue é a nossa vida sim. Em algumas religiões e etnias, não se permite a transfusão de sangue porque de acordo com os seus  ensinamentos, aquele que recebe o sangue, passa a “viver a vida” do seu doador e perde sua própria identidade ou sua alma. Isso é discutível, mas se para se receber uma doação de sangue, doador e receptor devem ser compatíveis, eles já são bem parecidos.

A medicina e ciência deram um salto enorme quando se iniciou as transfusões sanguíneas. Há relatos históricos de transfusões sangue no século XVII mas foi a partir do século XX, especialmente durante a 2.a Guerra Mundial, quando para salvar a vida dos soldados e civis feridos surgiram os primeiros bancos de sangue. As guerras sempre foram motivadoras de doações de sangue, e quase sempre de forma voluntária.

Na Europa, onde houve maior número de guerras, as doações de sangue de forma voluntária e sem remuneração também era maior, já que seria desumano, cobrar pelo sangue que poderia salvar vidas e portanto uma honraria para seus doadores. No Brasil no entanto, com a ausência de guerras, os bancos de sangue foram criados para serem usados nas cirurgias de forma geral, partos e em caso de acidentes graves. Mas mesmo assim, em determinada época, houve o reembolso financeiro pelas doações, porém com o passar dos anos e das campanhas populares pelas doações, a maioria dos doadores, o faz por generosidade.

Apesar dos doadores de sangue que o fazem periodicamente, nunca é demais dizer sempre que é preciso aumentar o número desses heróis anônimos. Quem é saudável, não usa medicamentos contínuos, tem mais de 16 anos e menos de 70 anos, e que pesam mais do que 50 kg pode ser doador.

Se você ainda nunca fez uma doação, pode ser a hora de começar. Os hemocentros, os hospitais, os acidentados, enfim, os que precisarem do SEU sangue para ter uma sobrevida, lhe serão gratos eternamente, ainda que nunca venham a se conhecer. Se pensarmos que a vida de um desconhecido pode estar correndo dentro de nossas veias, é um ato de generosidade cristã, por Jesus disse: “Tudo que o que fizer a um desses pequeninos, é a Mim que o fareis.” Mt 25,40.

Para saber mais sobre essa história intrigante e bem-humorada, adquira e leia o livro –  “LEON MAGNO Onde a lei não alcança” – autor – Antonio Ribas (Ed Viseu 2019). Acesse o site www.antonioribas.net.br e saiba como adquirir.
Venda do livro físico:
– Em Ponta Grossa – Restaurante Panorâmico e Livrarias Curitiba.
– Em Siqueira Campos – Livraria Divina Misericórdia.

3 comentários
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Eugenio Bassani NetoHá 3 anos Jaguariaíva Estado do Paraná.Doar sangue é uma forma incrível de ajudar seu próximo e deve ser compartilhada para incentivar mais pessoas a faze-lo.
Emerson PereiraHá 3 anos Ponta Gross PRDoar sangue é um dos gestos de maior grandeza que o ser humano pode fazer , compartilho desse pensamento com o autor , eu já fui doador , mas hoje por tomar remédio contínuo não posso mais doar , mas sempre que surge esse assunto , apoio as pessoas a doar seu sangue , incentivo e lembro eles que isso pode salvar vidas ou seja é um bem inestimável .
Djeimes Lopes De castro Há 3 anos RJ Belo tema diferente dos que já tinha lido , parabéns ao alto
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Antonio Ribas
Sobre Antonio Ribas
Política, religião e literatura

Antonio Ribas tem 64 anos, é casado com Marli e tem 4 filhos. Empresário, é também cantor religioso. Há pouco mais de 8 anos, iniciou sua carreira de escritor com a publicação de 2 romances/ficção - LEON MAGNO Onde a lei não Alcança (2019 Ed Viseu) e MAHY-RA Uma lenda na Amazônia (2023 Ed LC Editorial). A ideia dessa coluna é falar sobre temas diversos como: política, religião e principalmente literatura. Caso o leitor queira interagir sobre os temas abordados, pode enviar para o e-mail: contato@odonodolivro.com.br.