A ascensão à liderança costumava ser um marco almejado por muitos profissionais como símbolo de sucesso e reconhecimento. No entanto, uma mudança de paradigma tem sido observada, principalmente entre os integrantes da Geração Z, nascidos entre meados de 1995 e início de 2010.
Para esses jovens, ocupar cargos de liderança não é mais tão atrativo como era para as gerações anteriores. Um levantamento feito pela plataforma CoderPad revela que cerca de 36% dos profissionais do setor de tecnologia não desejam subir posições na hierarquia da empresa.
Um dos possíveis motivos para esse desinteresse é a percepção de que os benefícios não superam os desafios. Ou seja, após uma análise de custo-benefício, entende-se que a carga horária maior, os níveis de estresse, pressão e cobrança inerentes à liderança não compensam os retornos financeiros e profissionais alcançados.
Outro fator que pode contribuir para esse cenário é a solidão que muitas vezes acompanha essa posição. Quem está à frente de uma equipe torna-se referência, precisa manter bons relacionamentos, tanto com o time quanto com superiores, e ainda atender às expectativas da chefia direta. Esse equilíbrio delicado não é simples de administrar, o que pode afastar os jovens dessa responsabilidade.
Além disso, as tarefas e responsabilidades da liderança, especialmente em níveis iniciais e intermediários, como coordenação e gerência, são vistas como desafiadoras. Isso porque lidar com atritos entre colaboradores, problemas operacionais e a pressão por resultados demanda habilidades específicas e tempo, o que pode afastar jovens que preferem se dedicar a tarefas mais técnicas e especializadas.
Do ponto de vista das organizações, compreender essa mudança de mentalidade da Geração Z em relação à liderança é essencial para tornar essa jornada mais atraente, principalmente nos cargos iniciais.
Nesse sentido, algumas possibilidades como proporcionar rotação entre diferentes áreas, funções técnicas e gerenciais podem ser uma estratégia eficaz para engajar os jovens em momentos diferentes da carreira, evitando a escolha precoce entre especialização e liderança. Além disso, é importante ressaltar que a geração Z possui um perfil que exige a garantia de direitos trabalhistas e benefícios, como cartão vale-refeição, day-off, entre outros.
Para os jovens profissionais, a dica é experimentar diferentes papeis, inclusive os de liderança, para reconhecer habilidades e preferências. Os aprendizados e o autoconhecimento adquiridos serão fundamentais para escolhas mais assertivas e satisfatórias no futuro, além de proporcionar um crescimento pessoal e profissional enriquecedor.
Além disso, desenvolver habilidades de comunicação, trabalho em equipe e resolução de problemas são fundamentais para qualquer profissional em qualquer que seja o momento da carreira.
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