Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país mais ansioso do mundo, com cerca de 18 milhões de cidadãos acometidos. Os sintomas comuns da doença são passageiros e consistem em alterações no apetite, perda de sono e palpitações. Geralmente, são decorrentes de alguma preocupação específica, como uma prova, uma entrevista de emprego ou um encontro com alguém especial, mas devem passar quando a situação for resolvida.
Em resumo, a ansiedade normal é um mecanismo de defesa do organismo, que entra em alerta quando identifica alguma situação de perigo e, por isso, as sensações de medo, angústia e preocupação. De certa forma, tal sentimento — quando não exagerado e momentâneo — é benéfico para nos proteger e estimular respostas rápidas no corpo, como a dilatação das pupilas e melhora no raciocínio rápido.
Mas, quando essas sensações são frequentes e duradouras, é importante se atentar a um possível quadro de ansiedade patológica, que consiste em um transtorno associado à preocupação extrema. Os principais sintomas físicos são tremores, sudorese, tensão muscular, insônia, falta de ar e aperto no peito, enquanto os psicológicos, nos casos mais graves, podem despertar medos, ideias suicidas e a sensação de falta de controle mental.
Além disso, essa condição interfere diretamente na qualidade de vida do paciente, que — dependendo do grau da doença — não consegue desempenhar funções cotidianas, como estudar, trabalhar, organizar a casa e se alimentar. Nestes casos, é essencial estar atento a quando procurar um psiquiatra, médico especialista em doenças mentais, uma vez que ele saberá quais remédios e tratamentos indicar de acordo com a necessidade clínica.
Por muito tempo, houve um grande estigma em relação às pessoas que se consultavam com psiquiatras e tomavam medicamentos controlados. Isso acaba dificultando, ainda hoje, que os indivíduos procurem ajuda e, consequentemente, recebam um diagnóstico e tratamento adequados. Além disso, é imprescindível fazer também um acompanhamento psicológico, com terapias especializadas que aumentam a qualidade de vida do paciente.
Embora o acompanhamento profissional seja indispensável, há algumas formas básicas de aliviar os sintomas da ansiedade. Confira:
Pratique exercícios físicos
Pode parecer uma dica muito geral, mas é comprovado cientificamente que, ao realizar atividades físicas, o corpo produz hormônios responsáveis pelas sensações de bem-estar e felicidade, como endorfina e serotonina. Caminhar ao ar livre, pular corda, nadar, fazer yoga ou dança são algumas sugestões de atividades físicas ao ar livre, que podem proporcionar uma sensação ainda maior de tranquilidade e relaxamento.
Cuide de sua alimentação
Alimentar-se de forma saudável também é uma forma de reduzir os sintomas ansiosos, uma vez que, é por meio dos alimentos que o corpo adquire vitaminas e minerais necessários para ter energia ao longo do dia. Por isso, dê preferência a alimentos ricos em nutrientes, como legumes, verduras, frutas e fibras.
Tenha uma boa qualidade de sono
Apesar de uma boa noite de descanso ser essencial para ter energia e vitalidade, a dificuldade para dormir é uma das maiores queixas de quem apresenta o quadro de ansiedade. Por isso, tente evitar distrações antes de dormir, como mexer nas redes sociais e utilizar o celular, em geral, visto que a luz das telas eletrônicas atrapalha o sono.
Esteja próximo (a) de quem você ama
Estar junto de pessoas especiais e que te deixam confortável, é imprescindível para um tratamento eficaz, uma vez que elas podem te ajudar, com amor e carinho, a enfrentar essa doença.
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