Nas últimas semanas, acompanhamos bruscas mudanças no tempo, tempestades no sul do Brasil e eventos que assustam a população, que é pega de surpresa não tendo tempo para salvar pertences essenciais e até mesmo, muitos perderam a própria vida, como aconteceu recentemente, no Rio Grande do Sul.
Esses acontecimentos poderiam ser entendidos com maior conhecimento sobre o fenômeno do El Niño, esse fenômeno climático ocorre a cada 2 a 7 anos, ele tem início com um aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, e dependendo dá área que ocorre esse acontecimento e em conjunto com outros fatores atmosféricos, que ocorrem em todo planeta, existe um potencial de mudança em sua intensidade e no local de sua ocorrência.
Temos que lembrar que o El Niño é um fenômeno que pode impactar o clima do mundo todo, quando ocorre a formação do El Niño a preocupação dos meteorologistas é detectar a intensidade que o fenômeno irá ocorrer, sendo que pode variar em intensidade entre: fraca, moderada e forte.
É importante lembrar que o El Niño não é um fenômeno recente, pois temos registros dele desde 1877, mas posso lembrar até hoje da enchente de julho de 1983 na cidade de Blumenau, sendo que entre 1982 e 1983 tivemos o registro do fenômeno El Niño, esse de forte intensidade. A cidade para se reerguer iniciou a festa da Oktoberfest, festa que existe até os dias de hoje e se tornou a maior Oktoberfest do Brasil.
Para quem se preocupa ou mesmo gosta de ficar atualizado com as questões do tempo, também para não ser pego de surpresa, deve acompanhar a previsão pelo site https://portal.inmet.gov.br/ , lembro que temos que ter o entendimento que previsão do tempo, é o ato de prever um acontecimento, através da interpretação de dados, imagens e de fenômenos atmosféricos que estão ocorrendo em determinado momento.
Importante destacar que não são todas ocorrências extremas que podemos colocar na conta do aquecimento global. É preciso realizar um estudo, levando em conta todas a variáveis e fenômenos atmosféricos, que estão ocasionando a mudança brusca no tempo e também buscar entender se essas ocorrências já foram registradas em anos anteriores. Pois, ainda temos muito o que conhecer, para buscar entender o tempo.
*Vera Cristina Scheller dos Santos Rocha, é Licenciada em Geografia e Especialista em Gerenciamento de Recursos Ambientais e em Educação Ambiental, professora da Área de Geociências do Centro Universitária Internacional UNINTER.
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