De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais da metade das mortes violentas no mundo tem como causa o suicídio, ocupando o 2º lugar como causa de morte no mundo entre pessoas de 15 a 29 anos. A ação suicida geralmente está relacionada a problemas de saúde mental, podendo estar ligada também com doenças físicas crônicas ou doenças terminais.
Neste mês, muitas pessoas, principalmente profissionais da saúde, se mobilizam na campanha do “Setembro Amarelo” com a proposta de associar a cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10 de setembro).
Segundo a Psicóloga Jussara Doretto Benetti do Prado (CRP 08/25852), com foco em autoestima e relacionamentos, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano. Ela reforça que a depressão é um transtorno sério, mais comum do que as pessoas imaginam e que interfere no cotidiano da pessoa, na sua capacidade de trabalhar, dormir, estudar, comer e viver sua vida. E na pior das hipóteses pode levar a pessoa a cometer o suicídio. A depressão, segundo Jussara, pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos.
“Para cada suicídio, houveram diversas tentativas que não deram certo. A pessoa que busca o suicídio como uma solução não está cansada de viver, só não está mais aguentando a angústia que sente, não sabe como fazer parar e não vê mais sentido na sua vida. Muitas vezes não tem com quem contar, se sente culpada pelo que está vivendo e tem vergonha disso, vendo no suicídio a única solução. Mas é importante ressaltar que a depressão tem tratamento, como o uso de medicamentos, terapia com Psicóloga e outros; e a pessoa pode voltar a ter uma vida saudável e tranquila. A campanha pode ser em setembro, mas falar sobre prevenção do suicídio e saúde mental em todos os meses do ano é essencial!”, completa a Psicóloga.
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