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UEPG oferece assessoria gratuita para fortalecer agroindústrias familiares

Foto: Reprodução/UEPG A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR) do Paraná, oferec...

26/06/2025 08h30
Por: Redação Fonte: UEPG
Foto: Reprodução/UEPG
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A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR) do Paraná, oferece assessoria gratuita a quatro empreendimentos nas cidades de Palmeira e Ventania. A iniciativa faz parte do projeto de extensão ‘Apoio para as atividades produtivas, de formalização e de agregação de valor das agroindústrias familiares dos municípios de Palmeira e Ventania’, supervisionado pelo coordenador do colegiado do curso de Engenharia de Alimentos, Guilherme de Almeida Souza Tedrus.

Atualmente, em Palmeira, uma queijaria, um empreendimento de apicultura e uma fábrica de massas recebem o suporte da equipe da UEPG. Em Ventania, o foco é uma empresa de embutidos. As quatro agroindústrias foram indicadas pelo IDR. “Somos quatro professores: dois de Engenharia de Alimentos, um de Administração e um de Engenharia de Computação”, detalha o professor Guilherme. Ele acrescenta que a equipe conta ainda com quatro bolsistas das mesmas áreas (dois de Engenharia de Alimentos, um de Administração e um de Ciências da Computação).

A metodologia de trabalho

Foto: Reprodução/UEPG
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A equipe do projeto inicia os atendimentos com um diagnóstico completo de cada empreendimento, abrangendo desde a produção industrial até as áreas de marketing e gestão. A partir desse levantamento, os professores e bolsistas aplicam um checklist e, com base em estudos acadêmicos, propõem as melhores soluções para os proprietários.

As orientações são individualizadas e personalizadas. Na queijaria, por exemplo, as soluções focaram na área de gestão, com sugestões para precificação, cálculo de custos e otimização de rotinas administrativas, com a contribuição principal do curso de Administração.

No empreendimento de apicultura e na empresa de embutidos, a atuação se concentra na formalização e no enquadramento em normas de produção. Já na fábrica de massas, o suporte foi direcionado à rotulagem dos produtos para atender às exigências de uma cooperativa parceira. “Os produtos foram levados para a Feira Sabores do Paraná, em Curitiba, e tiveram ótima aceitação do público”, relata o professor Guilherme.

A professora Marilisa do Rocio Oliveira, do Departamento de Administração, ressalta o grande interesse dos pequenos produtores e a abrangência do suporte oferecido. “Nós vamos até o município para realizar a capacitação. Os alunos contribuem e, em seguida, fazemos o acompanhamento. A ideia é desenvolver um material para que eles possam consultar posteriormente, mas continuamos na retaguarda e, se necessário, retornamos. Atuamos como uma espécie de consultoria”.

O acadêmico Eric Bruno Lurman Teixeira, de Administração e Comércio Exterior, é um dos bolsistas do projeto. “Espero que consigamos fazer um bom trabalho, concluir o que foi projetado e ajudar muitas pessoas”, planeja o aluno.

Resultados

Foto: Reprodução/UEPG
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Luciana Cristina Franco Dziadzio, proprietária da agroindústria Massas da Lu, é uma das beneficiadas pela iniciativa. Localizada na zona rural de Palmeira, sua empresa opera há um ano e meio e produz massas secas e frescas recheadas.

As dificuldades de Luciana se concentravam justamente em duas frentes de atuação do projeto: produção e gestão. Na parte produtiva, a empreendedora buscava uma solução para a coloração das massas saborizadas, especialmente a de beterraba, que precisava de um corante natural com boa fixação e sem conservantes. “Foi então que a Universidade desenvolveu um extrato mais concentrado para melhorar a cor, preservando o aspecto de produto artesanal”, lembra a proprietária.

A UEPG também presta suporte a Luciana confecção de rótulos para seus produtos. “O projeto de extensão da UEPG foi essencial para nós. Com o apoio da equipe, desenvolvemos a rotulagem para as massas secas, tanto a tradicional com ovos quanto as saborizadas (abóbora, cenoura, beterraba, salsa e espinafre)”, acrescenta a empreendedora.

Atualmente, os bolsistas desenvolvem o o material de divulgação visual da empresa, incluindo folhetos, cartões de visita e estratégias para as mídias sociais. “É um trabalho fantástico para mostrar a qualidade do produto e enaltecer a agricultura familiar. Sou muito grata aos integrantes desse projeto”, comenta Luciana.

Texto: Helton Costa/Fotos: Helton Costa e Arquivo do Projeto
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