O interesse de empresas estrangeiras pelo Brasil tem mostrado uma tendência crescente nos últimos anos. Estudo da PwC revela que, em 2023, 19,9% das mais de 1,2 mil transações realizadas no país envolveram capital estrangeiro, acima dos 16,9% registrados em 2021 e dos 18,6% em 2022.
Entre os países que mais investem no Brasil, os Estados Unidos lideram, com 92 transações concluídas no último ano. Logo atrás, aparecem Reino Unido (17), França (14) Canadá (12) e Alemanha (11).
Já em relação às transações por setores da economia, o setor de tecnologia, mídia e telecomunicações se destacou, representando 45% das fusões e aquisições realizadas no período, seguido por consumo (16%), indústria automotiva (11%), serviços financeiros (9%), energia (8%), saúde (4%) e agro (4%).
A atratividade do Brasil se explica por diversos fatores, como o amadurecimento de startups locais, que oferecem soluções inovadoras para mercados globais. Além disso, a diversificação econômica e a busca por recursos naturais estratégicos mantêm o país no radar de grandes corporações internacionais.
Em 2023, o Brasil se consolidou como o segundo maior destino de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), com um total de US$ 64 bilhões recebidos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (US$ 341 bilhões), segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Além disso, com base em dados do Banco Central, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) indica que a tendência de melhora na atração de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) se confirma: em março de 2024, o Brasil obteve o melhor resultado dos últimos 12 anos para o mês, com US$ 9,6 bilhões recebidos.
De acordo com a Amcham (Câmara Americana de Comércio), os investimentos estrangeiros diretos (IED) têm grande importância para diversificar e impulsionar a economia, podendo ser destinados tanto à ampliação quanto à criação de ativos econômicos, como fusão ou aquisição de corporações, presença comercial e criação ou expansão de plantas produtivas.
Para ingressar no mercado brasileiro, empresas estrangeiras geralmente precisam estabelecer uma filial local, construir escritórios ou até mesmo desenvolver novas instalações industriais no país.
A Amcham recomenda que elas busquem assessoria jurídica especializada para analisar fatores como a estrutura do grupo corporativo, estratégias de atuação, impactos tributários, incentivos fiscais disponíveis, infraestrutura logística, condições do mercado de trabalho e declaração de capital estrangeiro.
Além dos aspectos legais e financeiros, a integração cultural pode fazer com que executivos estrangeiros que assumem posições de liderança no Brasil enfrentam barreiras linguísticas e culturais. Pensando nisso, soluções como aulas de português para estrangeiros podem facilitar a comunicação e melhorar a interação com equipes locais e parceiros de negócios.
Uma iniciativa governamental recente promete facilitar o acesso de investidores estrangeiros ao mercado brasileiro. A Janela Única de Investimentos, desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), visa centralizar informações e desburocratizar processos.
Durante o 7º Fórum Brasil de Investimento (BIF), o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou a importância do projeto. Segundo ele, a plataforma permitirá que investidores tenham acesso rápido e transparente a informações, autorizações e trâmites necessários, reduzindo tempo e atraindo mais capital para o Brasil.
Com um aporte inicial de US$ 400 mil do BID, a Janela Ùnica de Investimentos integrará serviços de diversas agências governamentais, abrangendo registros, permissões e licenças, inclusive nos níveis estadual e municipal.
O gerente-geral do BID, Morgan Doyle, diz que a plataforma tornará os processos mais eficientes, reduzirá custos e aumentará a previsibilidade dos investimentos, que tem grande relevância para o enfrentamento de desafios globais.
Além de agilizar operações, a Janela Única também busca atrair investidores interessados em projetos ligados à transição energética, segurança alimentar e infraestrutura, áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento sustentável do país.
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