Comprar a primeira moto significa ganhar mobilidade, isso porque o piloto passa a se locomover com maior rapidez no trânsito e também acaba com a dependência do transporte público e de motoristas por aplicativo. Além disso, representa uma alternativa econômica em relação ao carro e, acima de tudo, simboliza liberdade. Contudo, é preciso levar em conta alguns critérios importantes para melhor aproveitar a nova aquisição.
O biotipo do motociclista, a finalidade de uso, o estilo de vida e os custos que pretende ter são quesitos a serem avaliados antes de sair pilotando qualquer modelo. Isso resultará não só numa melhor convivência com a própria moto, como também com o trânsito, resultando em segurança, conforto e diversão na dose certa.
A gerente da concessionária Honda Blokton da Marechal, Leise Braga, explica que é importante identificar o perfil desse consumidor e entender se a motocicleta será utilizada para trabalho, como meio de locomoção ou somente nos fins de semana.
“Para deslocamentos urbanos e trajetos curtos, como ir ao trabalho ou à faculdade, scooters e motos pequenas são ideais. Porém, para distâncias médias ou viagens em pistas expressas, recomenda-se motos a partir de 250 cilindradas. Em terrenos acidentados, modelos trail são indicados, oferecendo suspensão adequada para enfrentar o terreno de forma confortável para o piloto e passageiro. Esses modelos estão disponíveis em diversas faixas de cilindrada e tamanho”, salienta.
Os confortos que o motociclista busca no dia a dia desempenham um papel importante na escolha do modelo ideal de moto. Se o piloto prioriza usar capa apenas em chuvas intensas e deseja uma excelente agilidade no trânsito, sem a necessidade de acelerações mais fortes e raramente transportar um passageiro, a Honda Elite 125 é uma opção atraente. Essa escolha se justifica pela facilidade proporcionada, dispensando a manipulação de pedal de câmbio e embreagem, uma vez que tudo é automático nesse modelo, basta acelerar e frear.
A Biz também pode ser considerada por esse perfil, já que possui embreagem automática. Ambas as opções têm a vantagem de proporcionar facilidade no estacionamento e manobra, além de oferecerem comodidade com seus compartimentos sob o banco, ideais para armazenar capacete, bolsa e outros objetos de pequeno porte.
Por outro lado, se a preferência for por uma pilotagem mais dinâmica, que ofereça um desempenho mais estimulante e que, em algumas ocasiões, vá além do ambiente urbano, a CG 160 é mais indicada. O modelo se destaca pela estabilidade aprimorada em velocidades acima dos 80 km/h, especialmente quando o piloto está acompanhado por um garupa.
“Na realidade, não existe um modelo ideal para quem deseja começar no mundo das duas rodas. O ideal é começar devagar com opções de baixa cilindrada, leves e com desempenho comportado, então nossa recomendação é sempre partir de uma opção de até 160 cilindradas para maior segurança”, orienta a gerente da Blokton.
O biotipo da pessoa também deve ser levado em conta no momento da escolha. Pilotos com mais peso ou mais altos requerem modelos acima dos básicos. Para esses casos, a orientação de Leise Braga é por opções maiores e mais potentes, como as linhas 250 cc e 300 cc, por exemplo.
“A moto deve vestir bem o usuário, sem sobrar ou faltar espaço para pernas, braços e corpo em geral. A Honda dispõe de diversos modelos e estilos em seu line up, para que haja essa opção de escolha do modelo mais adequado”, frisa.
Sonho da primeira moto adaptado à rotina diária
O auxiliar de logística Adrian da Serra Guimarães, 21 anos, sempre teve o sonho de ter uma moto na garagem. E foi a necessidade que o levou a procurar uma concessionária especializada no segmento para concretizar o antigo desejo. O piloto gostaria de rodar com um modelo de alta cilindrada, mas o momento exigia uma opção que atendesse à sua rotina diária de ir e vir do trabalho, de maneira ágil e que o gasto com combustível não pesasse no bolso.
O morador de Almirante Tamandaré, cidade da Região Metropolitana de Curitiba, chegou à loja indeciso sobre qual modelo adquirir. Mas em conversa com o consultor de vendas conseguiu entender qual o tipo de motocicleta que melhor se encaixava ao seu perfil de uso. E, após avaliar algumas opções, escolheu pela Honda CG 160 Fan zero km.
“Para mim, é o modelo ideal para transitar na cidade, devido à praticidade de ir e voltar do trabalho. Apesar de trabalhar perto da minha casa, quando usava o ônibus a viagem acabava sendo muito demorada e cansativa”, explica.
A alta constante dos combustíveis também motivou o auxiliar de logística a buscar a economia da moto. O profissional conta que roda cerca de 18 km por dia, o que resulta em aproximadamente 400 km no mês. Como a sua CG Fan tem feito uma média de 42 km com litro de gasolina, o gasto médio mensal gira em torno de R$ 70.
De ônibus, o piloto chegava a desembolsar cerca de R$ 210 por mês. Já com o Chevrolet Prisma 1.4 2011, outro veículo que tem na garagem, seria preciso empenhar aproximadamente R$ 330 mensais para fazer o mesmo percurso do trabalho.
Por esse motivo, Guimarães é taxativo na hora de aconselhar quem está pensando em entrar no universo das duas rodas: “Pode ir sem medo. Especialmente pela praticidade e rapidez no deslocamento de quem circula pela área urbana.”
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