Na tarde da terça-feira, 2, de abril ocorreu a ação em prol da sensibilização da saúde mental materna no Campus Ponta Grossa, da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR). O movimento foi promovido pela Campanha Maio Furta-Cor, com o viés de refletir a complexidade da função materna e suas implicações na saúde física e especialmente na saúde mental da mulher.
A amamentação é um ato livre, um momento entre mãe e criança. A Portaria N.º 604, de 10 de maio de 2017, do Ministério da Educação, garante o direito de amamentação nas áreas de livre acesso ao público ou de uso coletivo nas instituições do sistema federal de ensino. O texto diz expressamente que “O direito à amamentação deve ser assegurado independentemente da existência de locais, equipamentos ou instalações reservados para esse fim, cabendo unicamente à lactante a decisão de utilizá-los”.
Durante essa ação, as mães se reuniram no bloco L para realizar o “mamaço”. A representante da campanha Maio Furta-Cor, Juliane Gibala Carrico, explica que o movimento acontece para discutir sobre saúde e maternidade. “Hoje estamos na UTFPR-PG falando sobre amamentação, deixando claro quais são os direitos das mães. Isso não inclui apenas as alunas, mas também as professoras e demais servidoras que também são mães.” comenta.
Representantes da universidade, tanto docentes, como técnicos administrativos, acompanharam a ação. A Presidente da Comissão de Prevenção aos Assédios, Katya de Lima Picanço, lembra que apoiar a manifestação sobre o direito à amamentação faz parte da compreensão acerca dos direitos fundamentais das mães e seus bebês. “Essa compreensão nos move ao encontro de uma universidade mais inclusiva e acolhedora", afirma.
Juliana Abreu é mãe e cursa Engenharia de Produção. Ela fala sobre a importância da conscientização e a liberdade de amamentar. “Amamentar não é algo sexual, o bebê precisa mamar e a gente vai dar de mamar onde a gente estiver. Não tem por que se esconder.” relata.
A estudante ainda diz que espera que a ação promova mudança no comportamento das pessoas e a partir desse movimento a sociedade comece a corrigir sua forma de agir perante uma mãe amamentando. “Pretendo que minha filha mame até os dois anos, então ainda vou estar na universidade amamentando minha filha.” finaliza.
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