Dom Sergio Arthur Braschi esteve ainda acompanhando na noite de ontem (29), a encenação da Paixão de Jesus, que acontece desde 1980 na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Vila Cipa, em Ponta Grossa. Estima-se que entre quatro e cinco mil pessoas vieram relembrar a história mais conhecida do mundo, que, a cada ano, é contada com contornos diferentes por 120 atores e equipe técnica. De volta ao pátio da igreja matriz, a encenação teve, este ano, um jovem autista interpretando Judas Iscariotes.
De acordo com Renan Bianco, da equipe organizadora, a avaliação é positiva. “Tudo o que fizermos para Deus sempre vai dar certo. Temos que colocar o nosso coração para que dê certo, fazer com o coração. O som acabou falhando em alguns momentos. Era muita gente. Não foi tudo certo 100%, o tempo todo, em todos os locais, mas deu tudo certo. Estávamos em mais de 120 atores. Fiquei feliz com o público, que veio abraçar no final, agradecer e parabenizar por não deixarmos a história morrer”, comentou. Segundo Bianco, a Polícia Militar estimou um público de entre quatro e cinco mil pessoas acompanhando a encenação.
Além da rotatividade dos atores, que garante que todos os que sobem ao palco tenham a chance de viver papéis importantes, como Jesus e Maria, por exemplo, a apresentação tem também se caracterizado pela inclusão. Este ano, o jovem Caua Aragon Crinski de Oliveira, autista, interpretou o personagem Judas Iscariotes. “Ele se saiu muito bem. De manhã, ontem, ele passou mal por conta do nervosismo. Fomos conversando e acalmando ele o dia todo. A hora dele fazer seu papel, todos estavam ansiosos de como seria e ele deu um verdadeiro show! Se saiu muito bem fazendo o papel de Judas”, contou o coordenador.
O grupo voltou a fazer a encenação no pátio da igreja matriz por causa da localização. Ali tem vários banheiros próximos e o pátio também foi todo asfaltado. Ano passado, era de pedra. “Ficou bem melhor para andar, para se movimentar, não faz barro se chover e não tem poeira”, garante Bianco. Ano passado, a encenação aconteceu no campo atrás da Casa da Criança e Adolescente Irmãos Cavanis, na região da matriz. Houve ainda investimento no jogo de luzes e nos microfones de lapela. Com a entrada - um quilo de alimento não perecível, direcionado às famílias carentes, na Páscoa – foram aproximadamente 500 quilos obtidos quilos de comida. “Vai ajudar muita gente. Obrigado a todos que colaboraram!”, agradeceu Renan Bianco.
Apresentado pela primeira vez a 44 anos atrás, o espetáculo ficou sem ser encenado por uns oito anos. Voltou em 2017. Foi suspenso durante a pandemia e retornou com força total em 2023. É o mais antigo teatro da Paixão
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