“Este é o início do Mistério Pascal de Jesus. Não são três celebrações, mas uma só. É só um mistério. Inicia nesta missa da Ceia do Senhor e vai culminar com a bênção da água batismal. Através desse Mistério - Paixão, Morte, Sepultura e Ressurreição – se completa a redenção da Humanidade”, dizia o bispo Dom Sergio Arthur Braschi, ontem (28), na abertura do Tríduo Pascal, na Catedral Sant’Ana. Na celebração da Quinta-Feira Santa é instituída a Eucaristia, na última ceia, quando Jesus partiu o pão e o deu aos Seus discípulos. Também é neste dia que se recorda o gesto de Jesus ao lavar os pés dos discípulos.
A igreja lotada acompanhou o bispo lavar e beijar os pés de 12 pessoas: crianças, jovens, adultos e idosos, membros da comunidade e integrantes de pastorais. Arthur Gustavo Xavier Pohl, de 11 anos, catequizando do Terceiro Tempo e diagnosticado com autismo desde os quatro anos, estava entre essas pessoas. “Para mim foi uma grande alegria. Falaram para a minha mãe e ela ficou bem feliz. Quando ela me falou, me emocionei porque nunca tive uma oportunidade dessa na minha vida. E também porque vou representar uma classe, a classe dos autistas. Me sinto alegre e vou curtir, torcendo para que outras pessoas possam ter essa chance”, afirmava todo satisfeito, antes da celebração. Quando perguntado quem é que faria o lava pés, ele rapidamente respondeu: “o bispo. Ele é o Jesus de agora.”
E Dom Sergio lembrou durante a missa o sacrifício de Jesus. “A Humanidade foi redimida plenamente pelo Filho Unigênito. Ele é o verdadeiro cordeiro. Deus é glorificado através da entrega da vida de Seu filho. A verdadeira Páscoa, definitiva, a libertação do pecado e da morte se dá quando Jesus parte o pão e o dá aos seus apóstolos, dizendo ‘esse é o meu corpo’”, enfatizou o bispo, referindo-se à descrição da páscoa judaica, descrita na Liturgia. “A segunda leitura é o relato mais antigo da ceia de Jesus com os apóstolos. São Paulo escreveu à comunidade de Corinto contando como foi. Foi a primeira vez. Não existia por escrito, tudo era transmitido oralmente. Vemos o gesto de como Jesus realiza a verdadeira Páscoa, partindo o pão, erguendo o cálice surge o novo e eterno testamento. Ela haveria de acontecer pela entrega total, livremente. Um último gesto de amor. A Eucaristia faz a Igreja”, enalteceu.
“Esta noite também foi instituído o sacerdócio ministerial, quando Jesus diz aos apóstolos ‘fazei isso em memória de mim’. Comemorar a sua morte e a sua ressurreição. Hoje, 120 padres renovaram suas promessas sacerdotais. Ainda nos deu como presente de amor, a caridade. ‘Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei’. E nos amou até o fim. Como sinal, ele se levanta, tira o manto e vai se ajoelhando e lavando os pés dos apóstolos. E explica: ‘me chamam de mestre e senhor, eu o sou. Se eu lavo os pés, vós também deveis fazer’. Uma atitude de serviço, que resume todo o Seu evangelho”, acrescentou Dom Sergio.
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