As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) referem-se a condições de saúde de longa duração que não são causadas por agentes infecciosos e não são transmitidas de uma pessoa para outra. Exemplos comuns incluem doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas. Essas doenças são frequentemente associadas a fatores de risco comportamentais, como tabagismo, alimentação não saudável, sedentarismo e consumo excessivo de álcool. O controle e prevenção dessas doenças geralmente requerem intervenções multidisciplinares que abordem não apenas os sintomas, mas também os fatores de risco.
As DCNTs matam cerca de 41 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 71% de todas as mortes no mundo, 77% dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda. No Brasil, as DCNT são responsáveis cerca de 75% das mortes de acordo com as estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Um fator importante a ser considerado é que essas doenças estão frequentemente associadas a comportamentos e hábitos de vida pouco saudáveis. O tabagismo, uma dieta inadequada, o sedentarismo e o consumo excessivo de álcool são alguns dos principais fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento dessas condições.
A prevenção e o controle eficazes das DCNT não apenas melhoram a qualidade de vida dos indivíduos afetados, mas também contribuem para reduzir a carga sobre os sistemas de saúde e os custos associados ao tratamento dessas condições. Investir em estratégias de prevenção e intervenção precoce é fundamental para enfrentar esse importante desafio de saúde pública e promover comunidades mais saudáveis e resilientes.
No entanto, o controle e a prevenção das DCNT não se limitam apenas ao tratamento dos sintomas. É crucial abordar os fatores de risco por meio de intervenções multidisciplinares. Isso inclui políticas de saúde pública voltadas para a promoção de estilos de vida saudáveis, campanhas de conscientização, acesso facilitado a serviços de saúde preventiva e programas de educação sobre alimentação equilibrada e atividade física regular.
*Andrew Silva Alfaro é graduado no curso de Auditoria em Saúde e pós-graduado em Auditoria em Saúde. Professor (tutor) nos cursos de Gestão em Vigilância em Saúde e Práticas Integrativas e Complementares pelo Centro Universitário Internacional Uninter.
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