Julio Furch diz sobre euforia no 1° gol, e aliança entre jogadores do Santos

O centroavante Julio Furch marcou o primeiro gol com a camisa do Santos na vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio. O argentino de 34 anos recebeu uma generosa assistência de Yeferson Soteldo e só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo do gol.

 Em entrevista nesta quarta-feira (23), no CT Rei Pelé, Julio Furch comentou sobre a euforia no gol da virada, fez comparação com o futebol mexicano e agradeceu a boa intenção de Soteldo pela assistência que deu origem ao seu primeiro gol na Vila Belmiro.

 "O primeiro gol, sobre a comemoração, é diferente. É a história do gol. O primeiro que eu fiz numa nova camisa, é especial. Por tudo que vinha acontecendo, pela necessidade de vitória. Isso desatou uma fúria em mim, em meus companheiros, precisávamos dos três pontos no estádio cheio. Fazia muito tempo que não via um recebimento assim. No México também são apaixonados e fomos recebidos assim em final, mas em partida de liga normal foi a maior recepção" - disse Furch.

"Eu vi que o Soteldo olhou para os lados e pensei que ele tinha que me ver. E ele já tinha visto, me confessou depois. No final, ele me olhou, confirmou que eu vinha do lado dele e me passou. Nunca pensou em definir, sempre teve em mente o passe. E agradeço, foi um gesto lindo a assistência" - concluiu.

Julio Furch também comentou sobre como foi o pós-jogo na dolorosa derrota sofrida contra o Fortaleza, pelo placar de 4 a 0. De acordo com o centroavante, os jogadores sentiram bastante o resultado negativo e se reuniram em prol de mudar o cenário catastrófico do clube.

"Foi uma reunião para recomeçar o torneio. Um torneio à parte diferente do primeiro turno. Começava ali um novo campeonato, começar do zero. Acredito que a derrota contra o Fortaleza foi bastante dura para todos. A derrota tinha sido um pouco dura para o que vinha fazendo o time dentro de campo. A ideia foi fortalecer o pensamento, a união, estar todo mundo no mesmo caminho" - disse o centroavante.

"Foi para falar sobre isso, se alguém tinha algum incômodo, para todo mundo estar no mesmo lado. Todo mundo sofre. Nossa família sofre. A ideia foi deixar tudo para trás" - finalizou.