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Deputado Ney Leprevost (União) protocola projeto de combate à recepção de cargas furtadas de caminhões

No Paraná, até o mês de junho deste ano foram registrados pela polícia, 196 ocorrências de furto de cargas no município de Paranaguá, segundo dados...

16/08/2023 12h15 Atualizada há 2 anos
Por: Redação Fonte: Assembleia Legislativa - PR
“É importante que se puna com rigor os receptores de cargas roubadas ou furtadas. Aquele que comercializa produtos oriundos de crime precisa ser punido”, afirmou Leprevost. / Créditos: Valdir Amaral/Alep
“É importante que se puna com rigor os receptores de cargas roubadas ou furtadas. Aquele que comercializa produtos oriundos de crime precisa ser punido”, afirmou Leprevost. / Créditos: Valdir Amaral/Alep

No Paraná, até o mês de junho deste ano foram registrados pela polícia, 196 ocorrências de furto de cargas no município de Paranaguá, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp). Em 2021, foram 192 casos e, em 2022, 208 ocorrências.

Devido ao número crescente de casos recorrentes de furtos de cargas no litoral do Paraná, o deputado Ney Leprevost (União) encaminhou expediente à Prefeitura Municipal de Paranaguá, à Secretaria de Segurança Pública do Paraná, à Guarda Municipal de Paranaguá e a Polícia Rodoviária Federal, solicitando ações urgentes de monitoramento e policiamento permanente na rodovia que dá acesso ao porto para coibir a ação dos criminosos.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, os caminhões carregados de grãos que seguem para o Porto de Paranaguá estão sendo vítimas de um crime conhecido como “vazadas”.

A prática das “vazadas” consiste na abertura das bicas das carrocerias dos caminhões graneleiros durante o trajeto. Após a abertura, os criminosos varrem a carga derramada na pista, para depois ensacar e vender para receptadores.

Para cortar este mal pela raiz, o deputado Ney Leprevost protocolou na Assembleia Legislativa projeto de lei estabelecendo a cassação da eficácia da inscrição junto ao cadastro de contribuintes do ICMS dos receptadores de cargas que ficarão impedidos de fornecer nota fiscal, o que implicará também na perda do alvará de funcionamento dos seus estabelecimentos.     

“É importante que se puna com rigor os receptores de cargas roubadas ou furtadas. Aquele que comercializa produtos oriundos de crime precisa ser punido”, afirmou Leprevost.

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