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Deputado Ney Leprevost (União) protocola expediente na PRF pedindo providências contra “Máfia do Guincho”

O deputado Ney Leprevost (União) protocolou expediente na Polícia Rodoviária Federal solicitando investigações e combate à atuação da “máfia do óle...

08/08/2023 16h15 Atualizada há 1 ano
Por: Redação Fonte: Assembleia Legislativa - PR
“Isto além de crime, é desumano. Pessoas perdem a vida nestes acidentes causados propositadamente”, afirma Ney. / Créditos: Orlando Kissner/Alep
“Isto além de crime, é desumano. Pessoas perdem a vida nestes acidentes causados propositadamente”, afirma Ney. / Créditos: Orlando Kissner/Alep

O deputado Ney Leprevost (União) protocolou expediente na Polícia Rodoviária Federal solicitando investigações e combate à atuação da “máfia do óleo ou do guincho” nas estradas. Segundo informações, existe uma “máfia” que atua na BR que liga o Paraná a São Paulo, com o objetivo de causar acidentes para saquear cargas ou vender assistência de guincho aos motoristas acidentados.

“Isto além de crime, é desumano. Pessoas perdem a vida nestes acidentes causados propositadamente”, afirma Ney.

Os criminosos estariam colocando óleo na pista para que os carros derrapem, percam o controle, para que eles possam guinchar os veículos.  

De acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), os números de roubos de cargas subiram no Paraná. Embora os índices não sejam alarmantes se comparados aos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, que concentram 80% das ocorrências, o setor de transporte no Paraná vem tendo aumento de custo devido ao roubo de carga.

De acordo com a Festranspar, as transportadoras comprometem 12% da receita operacional em segurança, seja contratando escoltas ou rastreamento.

O presidente da Federação das Empresas Transportadoras de Cargas do Paraná, Cel. Sérgio Malucelli, demonstrou preocupação ao comentar a ação de criminosos que estariam jogando óleo na pista para causar acidentes na BR-116, principalmente no trecho de serra na divisa entre o Paraná e São Paulo. “É inadmissível que nós estejamos ainda em uma fase no nosso mundo em que existam pessoas com esse procedimento, é realmente uma insanidade”, afirmou.

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