Doenças renais serão debatidas no Grande Expediente da sessão plenária de segunda-feira (13)

O Grande Expediente da sessão plenária de segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa do Paraná, recebe a participação do presidente da Sociedade Paranaense de Nefrologia, Dr. Paulo Fraxino, para falar sobre a Campanha do Dia Mundial do Rim (09/03). A proposição é da deputada Márcia Huçulak (PSD).

Em 2006, a Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) criou o Dia Mundial do Rim, celebrado na segunda quinta-feira do mês de março, com ações voltadas para a prevenção da Doença Renal Crônica (DRC). Em 2023 a data foi em 09 de março e a Assembleia permaneceu iluminada com as luzes azul e vermelha, cores da campanha.(ler mais)

A Sociedade Brasileira de Nefrologia, responsável pela campanha no Brasil, tem como slogan “Saúde dos Rins & Exame de Creatinina para Todos” e, para o ano de 2023 adotou o tema: “Cuidar dos vulneráveis e estar preparado para os desafios inesperados”.

Na esteira do Dia Mundial do Rim, promovido em nosso estado pela Sociedade Paranaense de Nefrologia com apoio da Casa, o Dr. Fraxino estará na próxima segunda mostrando detalhes da campanha de 2023 e apresentando os dados sobre doenças renais em nosso estado.

Números

Atualmente, a doença renal crônica (DRC) afeta cerca de 850 milhões de pessoas no mundo e causa mais de 2,4 milhões de mortes por ano. Segundo a Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), a previsão até o ano de 2040 a DRC será a quinta causa mais comum de óbitos.

No Brasil, mais de 15 milhões de pessoas já apresentam algum grau de comprometimento nos rins e mais de 125 mil já estão em diálise. A Fundação Pró-Renal alerta que cuidar dos rins é um exercício diário e não apenas no mês de março, mês das campanhas de atenção à prevenção da doença renal.

Segundo a Pró-Renal, nos últimos anos, o Paraná registrou números estáveis das doenças renais. Porém, os últimos dados consolidados sobre as DRCs, são de antes da Pandemia, por isso, estima-se que a partir da atualização dos dados de 2022 e 2023, com os indicadores recentes, o estado poderá desenvolver políticas públicas mais assertivas sobre o tema. Os últimos dados, de 2018, relatam que foram mil óbitos e 13.584 internações no Paraná.