A Assembleia Legislativa do Paraná vai premiar mulheres de destaque na sociedade paranaense. Este é o objetivo do projeto de resolução 2/2023, de autoria da Bancada Feminina do Legislativo. A proposta institui o Prêmio Rosy de Macedo Pinheiro Lima, que será conferido anualmente pela Assembleia a dez mulheres indicadas pela Bancada Feminina, nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março. O projeto pretender “homenagear dez mulheres que se destaquem em suas atividades e representem a força, garra e determinação feminina”. Tramitando em regime de urgência, a proposição aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A proposta determina que as agraciadas com o prêmio vão receber diploma contendo o brasão da Assembleia Legislativa, o nome da homenageada e a distinção “prêmio concedido a mulheres de destaque no Estado do Paraná – Dia da Mulher”. Também será conferida uma medalha de Honra ao Mérito às dez mulheres indicadas pela Bancada Feminina.
A atual legislatura conta com uma bancada feminina composta por dez deputadas, a maior história. No último período legislativo, eram cinco. Integra o grupo as deputadas Marcia Huçulak (PSD), Ana Júlia (PT), Luciana Rafagnin (PT), Flávia Francischini (União); Maria Victoria (PP); Cantora Mara Lima (Republicanos); Mabel Canto (PSDB), Cristina Silvestri (PSDB), Cloara Pinheiro (PSD) e Marli Paulino (Solidariedade).
História
A premiação lembra a história da primeira deputada paranaense, Rosy de Macedo Pinheiro Lima (1914-2002). Rosy de Macedo se elegeu deputada pela União Democrática Nacional (UDN) em 1947, nas primeiras eleições para a Assembleia Legislativa desde 1934.
Nascida em Paris, iniciou os estudos na Áustria, na tália e na capital francesa. De volta a Curitiba, com apenas 19 anos Rosy concluiu o curso de Direito na Faculdade de Direito do Paraná em 1933. Nesse mesmo ano, ao lado da advogada Ilnah Secundino de Oliveira e Deloé Scalco, fundou o Centro Paranaense Feminino de Cultura (CPFC), do qual foi a primeira presidente. O CPFC foi inovador na realização de projetos culturais, saraus literários e concertos, publicação de livros e ação filantrópica, com a criação de um local de cuidados à criança.
Em 1937, Rosy de Macedo defendeu a tese A mãe e o Direito Civil na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, e se tornou a primeira mulher no país a obter o doutorado em Direito. Em 1944, seu trabalho se dividia entre o Centro Feminino de Cultura, os estudos literários e o trabalho como advogada. Com a deposição da ditadura varguista, em outubro de 1945, ela se filiou à UDN e dois anos depois foi eleita deputada estadual.
A atuação de Rosy Macedo na Assembleia Legislativa teve ênfase na educação e na inclusão da mulher na ação pública. Depois dela, só nos anos 1980 a Assembleia Legislativa do Paraná voltou a ter uma deputada.
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