O estudante da 3.ª série do Ensino Médio do Colégio Bom Jesus, em Curitiba (PR), Jan Bojan Ratier, de 17 anos, foi classificado para a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (International Olympiad on Astronomy and Astrophysics – IOAA), que será realizada em agosto, na Geórgia, no leste europeu.
A convocação de Jan está relacionada com o primeiro lugar obtido por ele na seletiva da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Além do estudante, outros quatro jovens, das cidades de Brusque (SC), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE) e São Paulo capital, foram convocados a representar o Brasil na competição internacional.
“Como educadores do Colégio Bom Jesus, incentivamos a participação dos alunos em várias olimpíadas educacionais, pois, além de ser algo desafiador, as competições são uma maneira de despertar a curiosidade científica, demonstrar habilidades e competências, bem como buscar novos talentos nas diferentes áreas”, observa a gestora da Unidade Centro do Colégio Bom Jesus, Suzete Beal.
A OBA é um evento que desafia os alunos a estudar conteúdos que vão além do currículo normal do Ensino Médio. Para tal, é necessário que as escolas consigam propiciar, a esses jovens, possibilidades extras de estudo. De acordo com o assessor pedagógico, Antônio Marangon, o conteúdo e as estratégias pedagógicas às quais os alunos do Colégio Bom Jesus têm acesso, no Ensino Médio, fizeram toda a diferença ao Jan.
“Mesmo com a tradição de bons resultados do Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia, nunca é tarefa fácil ser classificado para essa etapa mundial com participantes de altíssimo nível. Por isso, temos que comemorar muito a conquista do Jan”, destaca Marangon.
Mesmo com a experiência em olimpíadas do conhecimento, como a OBA e a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática), nas quais Jan conquistou medalhas e menções honrosas, o estudante considerou as seletivas de 2022 da IOAA uma das mais desafiadoras. Afinal, realizou várias provas de alto nível de complexidade, além de concorrer ao lado de outras 9 mil pessoas. Mesmo assim, ele conseguiu figurar entre os cinco classificados para a competição internacional.
“Nessa fase seletiva, foram fundamentais a resiliência e o apoio de meus amigos. Foi um processo bem longo. As provas não são fáceis”, diz Jan. “A gente aprende muito nos treinamentos e seletivas. Sem falar que faz muitas amizades. Acredito que a experiência de vida é muito grande”, completa.
O estudante conta ainda que, durante as etapas das olimpíadas, ele passou a se interessar ainda mais por Astronomia e Física. Leu vários livros e se preparou para as seletivas. “Desde pequeno, eu me interessava por esses assuntos e até já escolhi minha profissão: vou ser astrônomo, com toda a certeza”, afirma.
Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica
A primeira edição da IOAA ocorreu em 2007, na Tailândia, e a mais recente foi organizada pela Colômbia, em novembro de 2021. Participam equipes representando seus respectivos países, formadas por até cinco alunos e dois professores.



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