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Ratinho Junior visita cooperativa e Centro de Inovação na Argentina

Governador visitou a sede do Grupo Sancor Seguros, que possui uma filial em Maringá, e também o Centro de Inovação Tecnológica, Empresarial e Soci...

31/07/2025 17h25
Por: Redação Fonte: Secom Paraná
Foto: Reprodução/Secom Paraná
Foto: Reprodução/Secom Paraná

O governador Carlos Massa Ratinho Junior reuniu-se nesta quinta-feira (31) com empresários e lideranças locais na cidade argentina de Sunchales, na província de Santa Fé, a cerca de 600 quilômetros de Buenos Aires. Ele visitou a sede do Grupo Sancor Seguros, cooperativa líder no mercado argentino. A empresa possui uma subsidiária brasileira com sede em Maringá, no Noroeste do Paraná, onde atua com seguros voltados principalmente ao agronegócio.

Ratinho Junior discutiu com membros da empresa a possibilidade de ampliar a atuação da Sancor no Estado, também de olho na expansão dos fundos FDIC Fiagro para a área de seguro. “É uma alegria visitar a sede da Sancor, grande cooperativa que também inspira muito as cooperativas no Paraná. Trata-se de uma grande oportunidade para conhecermos a companhia, que já está presente no nosso Estado há muitos anos e vem se fortalecendo cada vez mais, gerando empregos por lá também”, afirmou Ratinho Junior.

“O Paraná tem uma forte tradição no cooperativismo. Somos o estado que mais possui cooperativas no País, então aprender com a Sancor, que tem um histórico de sucesso e, ao mesmo tempo, trocar experiências, gerando cada vez mais oportunidades entre as nossas cooperativas e os dois países, é sempre uma oportunidade valiosa”, acrescentou.

Sunchales é reconhecida como a capital do cooperativismo na Argentina. O sistema de abastecimento de água, por exemplo, é realizado por uma cooperativa e, assim como no Paraná, o modelo associativista é ensinado nas escolas.

Segundo os dados mais recentes do Sistema Ocepar, o Paraná conta com mais de 200 cooperativas, divididas nos segmentos agropecuário, crédito, saúde, transporte, entre outros. Juntas elas faturaram mais de R$ 205 bilhões em 2024. Cerca de 4 milhões de pessoas estão associadas ao cooperativismo de alguma forma no Paraná, o que representa cerca de 35% da sua população.

Eduardo Bekin, diretor-presidente da Invest Paraná, a agência de atração de investimentos do Estado, destaca que tanto o Estado quanto a cidade argentina têm nas cooperativas um dos principais motores de seu desenvolvimento. “O modelo do cooperativismo paranaense é vencedor no Brasil e no mundo e contribui para que a nossa economia cresça cada dia mais. O mesmo aconteceu com Sunchales, que viu no cooperativismo a chance de prosperar e se desenvolver”, ressalta.

O governador também visitou o Centro de Inovação Tecnológica, Empresarial e Social (Cites) de Santa Fé, uma venture capital que trabalha no desenvolvimento de startups voltadas à ciência e tecnologia, com foco em soluções para cidades inteligentes, saúde, agro, medicamentos, entre outros, e conheceu o Instituto Cooperativo de Ensino Superior (ICES).

EXPORTAÇÕES– Ratinho Junior também discutiu com empresários a pauta de exportações do Paraná para o país vizinho, que é o segundo maior destino dos produtos paranaenses no Exterior, atrás apenas da China.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e tabulados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), no primeiro semestre de 2025 as exportações do Paraná com destino à Argentina movimentaram US$ 881,8 milhões, 98% a mais que o enviado no mesmo período do ano passado, de US$ 445 milhões. É o melhor primeiro semestre desde 2017, quando os produtos paranaenses movimentaram US$ 999,3 milhões.

O crescimento foi puxado principalmente pelas exportações de automóveis, que passaram de US$ 38 milhões para US$ 235 milhões, uma variação de 517%, alcançando 26% de participação da pauta paranaense. O Estado é o segundo maior polo automotivo do Brasil, com empresas como Renault-Nissan, Volkswagen-Audi, Volvo e DAF.

Também registraram aumento expressivo as exportações de tratores, de US$ 20 milhões para US$ 76 milhões (+265,2%), de veículos de carga, de US$ 5 milhões para US$ 49 milhões (880,2%), e carne suína, de US$ 7 milhões para US$ 45 milhões (536,1%). Quando considerada a maior variação no período, as exportações de refrigeradores e congeladores cresceram 2.512,3%, saltando de US$ 479 mil para US$ 12 milhões.

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