O Departamento de Estrada de Rodagem do Paraná (DER/PR) liberou nesta terça-feira (22) o tráfego de veículos na PR-445 no viaduto de acesso para Irerê, distrito de Londrina, no Norte do Estado. Este é o sentido Londrina-Tamarana, que ficou bloqueado por cerca de 10 meses após parte da estrutura ser danificada pelas fortes chuvas que atingiram a região à época. O sentido Tamarana-Londrina já estava liberado há alguns dias.
Foram realizados serviços de implantação de sistema de drenagem, recomposição do aterro, reconstrução do muro de contenção e pavimentação da pista. A sinalização horizontal foi refeita e as lombadas instaladas no acesso ao viaduto para forçar a redução de velocidade dos veículos foram retiradas.
A obra de arte especial foi concluída no final de 2020, estando dentro do prazo de garantia quando ocorreram os danos. Desta forma, a empreiteira ficou responsável pelos serviços de manutenção, sob a fiscalização do DER/PR.
Em setembro de 2024, o muro de contenção do aterro da pista cedeu devido às fortes chuvas, com terra e peças de concreto se espalhando sobre a marginal e destruindo parcialmente o acostamento da pista da rodovia. No dia do deslizamento, choveu 17,4 mm na cidade, cerca de 28% do acumulado de todo o mês (61,4 mm), de acordo com o Simepar.
NOVO VIADUTO E DUPLICAÇÃO— Também na PR-445, o DER/PR iniciou em julho a construção de um novo viaduto em Londrina, no acesso a Lerroville, dentro do contrato de duplicação da rodovia entre esse distrito e Mauá da Serra. Os serviços serão realizados dentro do mesmo contrato de duplicação entre Mauá da Serra e Lerroville, obra que já está 99,7% executada. O prazo para conclusão do viaduto é até dezembro deste ano. O investimento é de R$ 20 milhões para todos os serviços adicionais.
Outra obra que impacta a região é a duplicação da PR-445 no trecho entre Irerê e Lerroville, em uma extensão de 24,11 quilômetros. Esta empreitada é resultado de acordo de liquidação contratual do DER/PR com a concessionária Caminhos do Paraná S/A (Cadop) na Justiça Federal, com participação do Ministério Público Federal (MPF) e da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar).