A sétima edição do Fórum de Mídia e Think Tanks dos Brics, no Rio de Janeiro, termina nesta quinta-feira (17). O evento ocorre dez dias após a Cúpula do Brics ter realizado na capital fluminense.
Cerca de 250 pessoas entre jornalistas, pesquisadores e representantes de governo discutem como os países que formam o Brics podem trocar conteúdo e colaborar com a difusão da informação.
Sob o tema Brics unido: forjando um novo capítulo para o sul global, os participantes promoveram debates sobre o papel estratégico da mídia e think tanks (grupos de discussões) no desenvolvimento de estruturas de governança, no estabelecimento de padrões técnicos voltados aos interesses do Sul Global, no uso da inteligência artificial.
A presidente da agência de notícias chinesa Xinhua, Fu Hua, fez o discurso de abertura do evento, nessa quarta-feira (16), enfatizando que o Brics é o principal canal de cooperação do Sul Global.
Para Wu Hailong, presidente da Associação de Diplomacia Pública da China, alguns países não veem com bons olhos o Brics, mas ressaltou que esse entendimento é “contra a lógica, já que o Brics não é contra ninguém e que o bloco promove a paz e o progresso.”
“Não vamos parar devido aos uivos dos lobos, vamos nos se unir e aproveitar vantagens e crescer, apoiar o multilateralismo, se opor ao unilateralismo”, acrescentou.
O diretor-geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) , Braúlio Ribeiro, ressaltou a importância da soberania e do multilateralismo nas relações entre as nações. “Os países são soberanos e o multilateralismo é o caminho para a resolução dos conflitos no planeta,” afirmou.
A construção de um instituto do Brics sobre inteligência artificial (IA) foi também tratada durante o evento. Para o diretor-geral da EBC, “a inteligência artificial pode ser extremamente benéfica para a sociedade desde que ela tenha uma governança global, os passos agora vão para além do intercâmbio e da troca de conteúdos, [seguem para] a construção efetiva de uma infraestrutura de pesquisa, tecnologia e desenvolvimento de soluções de comunicação e de ar comuns dos Brics’’.
Ribeiro disse ainda que o encontro é uma oportunidade de a empresa mostrar o trabalho de seus veículos. “Há um reconhecimento, tanto por parte da Xinhua, quanto por parte dos outros meios de comunicação, de que a EBC aqui, no Brasil, é o principal veículo público estatal de comunicação’’.
O jornalista Pedro Aguiar, professor da Universidade Federal Fluminense, defende mais cooperação na área de comunicação no Brics.
“O Fórum serviu para mostrar aos participantes que o investimento em mídia com capacidade de projeção internacional é fundamental para cooperação dos Brics, porque a cooperação no comércio e na indústria já está avançada, mas na comunicação ainda precisa andar longos passos”, completa.
O acadêmico avalia que “o caminho proposto no encontro, é que o Brics pode ir além de um bloco que fará intercâmbio e troca de conteúdos, mas, sim, construir de forma efetiva uma infraestrutura de pesquisa, tecnologia e desenvolvimento de soluções de comunicação e de ar comuns dos Brics.”
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