Na última semana de preparativos, a artista plástica e doutora em Psicologia Dhai Maus se organiza para uma viagem que carrega em si muito mais que deslocamento físico: é travessia simbólica, emocional e histórica. Ela parte rumo a Londres, onde participará do prestigiado Woman’s Art Award, promovido pela MUSA International Art Space, com a obra “Potência”, que sintetiza sua trajetória de vida, resistência e criação. A imagem da obra acompanha esta matéria e antecipa a densidade estética e simbólica do trabalho que a representa.
Natural do sul do Brasil, Dhai Maus vive com Parkinson precoce, diagnosticado aos 33 anos. Poderia ser o fim de muitas coisas — mas, para ela, foi o recomeço. A arte surgiu como extensão do corpo, da fala, da cura, do afeto. Suas obras não se limitam a representar cenas; elas transbordam emoções e estados internos, viscerais, inquietos e intensamente humanos.
A viagem é também uma oportunidade para Dhai Maus aprofundar conexões no cenário artístico europeu. Ela fará uma parada especial em Bruges, onde se encontrará com a diretora da Galeria Viridis, espaço onde estará novamente em agosto representando a força da mulher gaúcha em um projeto internacional que leva duas artistas do sul do Brasil para a Bélgica. O projeto, que valoriza o protagonismo feminino na arte, é mais uma iniciativa na qual Dhai Maus empresta sua presença potente e transformadora.
Sua trajetória vai muito além das telas. Dhai Maus é conhecida por seu engajamento em causas sociais, especialmente junto ao coletivo Penélopes Contra o Câncer, e por ser uma voz firme nas questões de gênero, deficiência e diversidade. Com uma comunidade de mais de 230 mil seguidores no TikTok e quase 30 mil no Instagram, ela transforma sua caminhada em palavra, imagem e presença — e inspira milhares de pessoas a fazerem o mesmo.
A participação no Woman’s Art Award não é uma chegada, mas uma confirmação de tudo o que já vem sendo construído: um caminho marcado por coragem, arte e sensibilidade. Em tempos de tanto ruído, Dhai Maus oferece silêncio, cor, pausa e profundidade. Sua presença em Londres, sua parada em Bruges, sua constante travessia — são parte de um mesmo movimento: o da mulher que não aceita ser reduzida a rótulos, diagnósticos ou limites.
Para acompanhar sua jornada, suas exposições e novos projetos, siga @dhaimaus nas redes sociais e acompanhe o próximo capítulo dessa história que já é, por si só, uma obra viva.