A prática regular de atividades físicas é essencial para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar, conforme o Ministério da Saúde. Entre as diversas modalidades disponíveis em academias e centros esportivos, há um grupo de exercícios que tem feito sucesso por ajudar a promover resultados satisfatórios: o HIIT, sigla para o termo High-Intensity Interval Training, que pode ser traduzido como “treinamento intervalado de alta intensidade”.
Esse tipo de treino é caracterizado por alternar períodos curtos e intensos de exercício físico com momentos de recuperação ativa ou descanso. Os benefícios da modalidade podem ser observados por todos os praticantes, principalmente os adeptos aos suplementos alimentares.
Aqueles que recorrem à suplementação com magnésio dimalato, por exemplo, podem perceber uma melhora na força muscular durante os exercícios de HIIT. O mineral é responsável por auxiliar diferentes funções do organismo, e estudos mostram a sua relação com o melhor funcionamento neuromuscular, o metabolismo energético e a saúde óssea.
Outros procuram saber como tomar creatina monohidratada, já que o suplemento é bastante conhecido por melhorar o desempenho físico, a força e a eficiência das atividades físicas intensas.
Os treinos de HIIT podem envolver diferentes tipos de exercícios físicos, como polichinelos, burpees, agachamentos, flexões, saltos e corridas. Por isso, é comum que os praticantes utilizem a suplementação como aliada para ganhar mais resistência e força, além de auxiliar na recuperação muscular.
Entretanto, especialistas reforçam a importância da orientação profissional, tanto para a suplementação, quanto para a prática de HIIT, já que há cuidados a serem tomados antes de praticar exercícios de alta intensidade. Alguns grupos, como pessoas com problemas cardíacos, devem redobrar a atenção e buscar orientação médica para saber se estão aptos a realizarem esse tipo de treino.
De acordo com o professor de Educação Física da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Aderson Loureiro, em entrevista para a imprensa, o HIIT precisa vir acompanhado de um planejamento adequado ao condicionamento físico do praticante.
O trabalho deve ser realizado por um educador físico, para garantir os resultados desejados e a segurança do aluno durante os treinos. Ainda conforme o profissional, quando não há esse cuidado, o praticante corre riscos de sofrer alguma lesão ortopédica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta a prática de exercícios físicos por, pelo menos, 150 minutos semanais. Segundo o Ministério da Saúde, a atividade física regular é saudável, mas precisa ser realizada com segurança, o que inclui uma avaliação inicial com profissionais da saúde, seja no caso de atividade competitiva ou recreativa.
O órgão também reforça a importância de estar com os materiais adequados para a prática: roupas leves e confortáveis, calçados próprios e itens de proteção, de acordo com a modalidade a ser realizada, devem ser prioridades.
Também é aconselhável que os alongamentos sejam feitos antes e depois de cada treino. Os movimentos ajudam a preparar o corpo para os exercícios. A inclusão de uma alimentação balanceada também é importante para garantir um bom desempenho durante o treino, assim como a hidratação.
No caso do HIIT, apesar de ser uma modalidade mais curta - quando comparada às outras -, o interessante, segundo o Aderson, é não pegar pesado todos os dias. A indicação do profissional é de três treinos por semana para que seja possível garantir a recuperação do corpo e progredir nos resultados.
Ainda conforme o professor, apesar de o HIIT ser uma atividade que pode trazer benefícios para a saúde, ela pode não ser a mais indicada para todos. Pessoas com lesões articulares como osteoartrose, questões nos ligamentos e problemas cardíacos devem, obrigatoriamente, consultar um médico antes de ir aos treinos. O mesmo é válido para as gestantes.