O professor Luiz Pires, do Departamento de Física da Universidade Estadual de Pinta Grossa (Defis-UEPG) compõe seleto grupo de cientistas que participaram de atividade pioneira para a pesquisa científica no Brasil. Durante os dias 05 e 06 de março, Pires participou, junto de outros trinta pesquisadores de diferentes instituições, da ‘1ª Oficina CNPEM-Embrapa de Solos Coesos’, promovida pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa). O workshop ocorreu na sede do CNPEM, em Campinas, São Paulo.
O objetivo do projeto é a formulação de metodologias para compreender o fenômeno da coesão de solos no Brasil e seu impacto na agricultura. Com base nas hipóteses apresentadas no primeiro encontro, o grupo realizará a coleta de solos coesos pelo país e utilizará o Sirius, o acelerador de partículas do CNPEM, único na América Latina, para descrever a estrutura das amostras. “Com todas as técnicas disponíveis no Sirius, poderemos descrever o solo coeso até a escala atômica”, exalta. O professor explica que a partir do entendimento das características deste tipo de solo, poderão ser propostas formas alternativas de seu manejo visando melhor uso, do ponto de vista econômico e ambiental.
O trabalho do professor Pires no grupo de pesquisa envolverá todo o planejamento experimental do projeto. Em um primeiro momento, ele se concentrará na análise de amostras pela linha de luz de tomografia, que permitirá observar as características morfológicas do solo em escalas micro, até nanoscópicas, com a possibilidade de realizar tomografias em quatro dimensões. Uma das características do solo coeso, comum em regiões próximas ao litoral, é a rigidez durante períodos de seca – o que impõe desafio aos agricultores. Como desdobramento do trabalho do professor, será possível estudar como a porosidade do solo coeso se comporta frente a diferentes níveis de umidade.
O docente explica que o projeto tem potencial para impactar fortemente o desenvolvimento de pesquisas na UEPG. “O Sirius é um dos três laboratórios de luz síncrotron de Quarta Geração em operação no mundo. Ter acesso a esse tipo de laboratório permitirá a realização de pesquisas de alto impacto científico, econômico e social. O curso de Física da UEPG terá visibilidade para mostrar nossa capacidade em produzir conhecimento de alto impacto”. O professor explica que duas teses de doutorandos da UEPG estão sendo desenvolvidas no acelerador de partículas, além de futuros trabalhos de iniciação científica. Uma das coordenadoras do projeto, Talita Rosas Ferreira, é egressa do curso e do Programa de Pós-graduação em Física da UEPG.
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