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Carreira Trabalho

Paraná é um dos estados que mais geram empregos para mulheres em 2023

Segundo especialista da área de Recursos Humanos, esse é um movimento importante para as políticas públicas voltadas ao público feminino no Brasil

22/08/2023 17h23
Por: Redação Fonte: Das Assessorias
Reprodução/Freepik
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O movimento pela igualdade de gênero tem ganhado espaço nas empresas brasileiras, que a cada ano se empenham mais em aprimorar a área de Recursos Humanos, para que todos os assuntos de diversidade sejam incluídos nas políticas de compliance e ESG. O assunto tem ganhado destaque em diversos estados brasileiros, inclusive, no Paraná. Segundo dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) e do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), 301 cidades do Estado registraram um aumento no número de vagas ocupadas por mulheres nos seis primeiros meses de 2023 e a expectativa é que os dados sejam ainda mais relevantes no próximo semestre.  

Com um saldo positivo de 4566 mulheres empregadas, a capital Curitiba, é a líder do ranking, acompanhada por Londrina com 2701 oportunidades, seguida por Maringá com 1739, São José dos Pinhais com 1583, Toledo com 1582, Cascavel com 1331 e Ponta Grossa com 1115 vagas disponibilidades para mulheres. Para a professora do Curso de Recursos Humanos da Faculdade Anhanguera, Andreia Malicz Skeika, o estado do Paraná já gerou muitos empregos para toda a população em 2023, sendo o destaque para vagas femininas em função das modificações na área de Gente&Gestão das empresas. “Atualmente, as empresas querem se adequar aos assuntos que estão sendo discutidos na sociedade e querem mais do que nunca estão empenhadas em formar equipes diversas, promovendo a inclusão de pessoas negras, LGBTQIA+ e, claro, o público feminino”.  

Ao todo, o Paraná criou 31.327 postos de trabalho para mulheres no primeiro semestre de 2023, conforme dados do Caged, mantendo a liderança em empregabilidade dentro deste recorte de gênero entre os estados da Região Sul e ocupando o terceiro lugar no ranking nacional.  Andreia Malicz acredita que esse movimento é uma consequência do pós-pandemia em que a recuperação da economia está em plena evidência. “Os últimos anos foram de muito desgaste, houve muito desemprego e só agora a população está buscando uma estabilidade financeira com novas oportunidades de trabalho à disposição”, conclui.

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