Uma das decisões mais importantes na vida de jovens casais é a compra do primeiro imóvel. Segundo dados do Censo QuintoAndar de Moradia, que realizou uma pesquisa em conjunto com o Datafolha, 47% dos jovens entre 21 e 24 anos consideram alta a chance de mudar de imóvel nos próximos dois anos. Além disso, um estudo realizado pela Brain Estratégia para o Estadão Imóveis, revela que 37% dos jovens da geração Z têm a intenção de adquirir um imóvel.
O cenário é bastante promissor para o mercado da construção civil, mas além das características mensuráveis dos imóveis como qualidade do acabamento, tamanho, localização e valor, essa geração, também conhecida como nativa digital, busca conceitos mais intangíveis e que façam a diferença não só em suas vidas, mas sobre o que está ao redor. “É uma geração com acesso a informação. Que busca referências e entende cada vez mais sobre a sua importância no mundo. Além disso é uma geração que entende o poder da coletividade e que consome não apenas produtos e serviços, mas também conceitos que possam se apropriar e se orgulhar”, explica Anna Paula Araujo, gerente de incorporação da Construtora Equilíbrio.
Na Construtora Equilíbrio, 30% dos clientes tem até 34 anos e 33% é solteiro ou tem união estável (dados de compra de 2023). De acordo com Anna, os atributos de maior impacto para esse perfil são “a localização, a qualidade e o posicionamento da marca em relação a sustentabilidade e bem-estar”, diz. A gerente de incorporações também revela que uma nova solicitação tem se tornado cada vez mais constante, “se antes era o salão gourmet que se destacava, agora é o espaço de trabalho, de reuniões e a tecnologia”, completa.
Confira 3 caraterísticas de imóveis voltados ao público jovem:
Se antes os apartamentos se restringiam apenas as áreas úteis, hoje os jovens olham para fora tanto quanto para dentro do imóvel. O paisagismo se tornou o jardim de casa. Redes suspensas em árvores, gazebos no jardim e hortas coletivas têm sido buscados por esse perfil de público. “Empreendimentos próximos de áreas verdes preservadas ou que tragam alguma história importante para a cidade se destacam”, completa a gerente de incorporações da Construtora Equilíbrio, Anna Paula Araujo.
A automação já não é mais um grande diferencial para esse público, contudo passou a ser um item quase que obrigatório. Nos últimos anos o custo de um lar automatizado também diminuiu e ele é decisivo para a otimização do tempo. “Estamos falando de uma geração que se adapta muito facilmente a tecnologia e que já está acostumada a acordar e fazer as principais perguntas da manhã para a Alexa, pedir para que ela ligue a televisão, toque o podcast e abra as cortinas para o sol entrar. Enquanto a cafeteira programada faz o café no timming exato, o morador prepara para participar da primeira reunião online”, diz Anna.
Ao mesmo tempo em que é uma geração agilizada e que entende o quanto o tempo é valioso, está entre a faixa etária mais impactada pela pandemia e com os resquícios dela. É cada vez mais os debates sobre o quanto o home office é positivo ou não e quanto misturar trabalho e vida pessoal no mesmo ambiente pode ser prejudicial para a mente. A Construtora Equilíbrio está entre as marcas com a atenção voltada para isso e irá lançar em agosto o Programa Mentes Saudáveis e Lares Felizes com autoria de Augusto Cury e curadoria de Marcus Araujo. A proposta da marca é oferecer aos compradores não apenas um imóvel físico, mas conduzi-los para que eles consigam transformar o espaço em lar. “Para que isso aconteça é necessário um exercício constante e que as pessoas se sintam bem consigo mesmas e priorizem alguns aspectos em prol de outros”, finaliza a gerente.