As escolas que têm como um dos objetivos formar alunos que cheguem ao mundo universitário e corporativo já maturados, investem em inovações pedagógicas desde as séries iniciais. Por isso, pensar que assuntos como globalizados, economia, sustentabilidade e educação financeira devem ser tratados apenas próximo da fase adulta é um engano. Especialistas em educação são categóricos ao afirmar a relevância de abordar esses temas desde cedo.
Já no Ensino Fundamental Anos Iniciais, o Elite Rede de Ensino realiza o projeto conhecido pela sigla PIC, oriundo dos pilares Protagonismo, Inovação e Criatividade. É desenvolvido dentro da grade curricular pelo professor regente da turma – a aula acontece uma vez por semana – e possui o objetivo de desenvolver práticas voltadas para metodologias ativas, cultura maker (é o faça você mesmo, usando as habilidades de criação e motoras do aluno), educação financeira, cidadania e outros saberes.
A coordenadora da Educação Infantil e do Ensino Fundamental Anos Iniciais do Elite, Glaucia Sobral, destacou algumas metodologias ativas trabalhadas, a aprendizagem baseada em problemas e a gamificação. “Essa metodologia incentiva o trabalho em equipe e a interação entre os membros da turma. Por isso, a ideia é que os problemas simulem situações cotidianas, que possam ser vivenciadas pelos estudantes. Aqui, atuamos com enigmas, situações-problemas, análise de fontes, observação da natureza e percepção sobre os problemas da turma. Outra metodologia ativa utilizada e cada vez mais difundida, é a gamificação. Ela é definida pela aplicação de jogos em casos de ensino e de aprendizado. Podem ser jogos mais tradicionais, como os de tabuleiros e de atividades físicas, ou até os mais modernos, como os de computador ou de aplicativos”.
No dia dedicado ao item globalizados, os estudantes experimentam cidadania, envolvimento familiar e toda a comunidade escolar. “Um exemplo de atividades globalizadas que propusemos e foram um sucesso: conversas entre netos e avós, aproximação dos membros da família, o resgate da ancestralidade, o aprender a conviver com outras gerações, ouvir seus pontos de vista, perceber as diferenças entre famílias e outros tempos, criando uma oportunidade ímpar de desenvolver o respeito pelo que é diferente, de outros períodos históricos, outros olhares para um mesmo assunto”, conta Glaucia.
De acordo com a coordenadora, ao trabalhar educação financeira e sustentabilidade, é importante salientar que a intenção da escola é consolidar uma boa relação dos estudantes com o dinheiro e com o meio em que vivem. Ou seja, ensinar que essa relação se constrói de maneira saudável se falamos desses assuntos sem medo.
“Aprender a poupar, ter ideias e soluções criativas, impactar menos o meio ambiente com reflexões e atividades simples, vamos construindo uma realidade diferente para nossos pequenos: apagar luzes quando saímos de um cômodo, reaproveitar materiais não é motivo de pobreza, e sim de consumo inteligente, receitas que utilizam recursos que são vistos como lixo em nossa sociedade (usar a casca da batata, num preparo adequado, geleias de casca da melancia, ou até mesmo o chá da casca da maçã). Aprender a fazer escolhas, definir prioridades, entender que consumismo é diferente de consumo consciente. Fizemos uma atividade baseada em problemas: era aniversário do seu melhor amigo e você gostaria muito de presenteá-lo, mas você não tinha dinheiro, e agora? O que podíamos fazer para resolver essa questão? Muita conversa e imaginação aconteceu aqui. Foi um movimento lindo, pois quando adultos, nem sempre teremos reservas dedicadas a comprar um presente, pode não ser uma prioridade econômica, mas sim emocional. Como preparar uma gentileza sem gastos? Ou usando recursos que já possuímos?”.

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