Curitiba: locação residencial teve melhor resultado dos últimos oito meses em abril

O mercado de locação residencial registrou bom resultado em Curitiba em abril, com índice de Locação Sobre Oferta (LSO) chegando a 28,6%, crescimento de 4,6 pontos percentuais (p.p.) na comparação com março (24%). Os dados são do levantamento mais recente do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), integrante do Sistema Secovi-PR, a respeito do setor na cidade.

“Esse foi o melhor resultado dos últimos oito meses, que já haviam sido bastante positivos. Para o restante do ano, nossas expectativas estão boas. A procura está alta e os imóveis têm sido locados rapidamente, especialmente os que se encontram em bom estado de conservação”, comenta Leonardo Baggio, vice-presidente do Inpespar.

No quarto mês de 2023, o ticket médio de locação dos imóveis residenciais na capital paranaense foi de R$ 1.597,00 crescimento de 20,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior (R$ 1.321,00). A valorização é um indicativo interessante para aqueles que estão pensando em adquirir um imóvel com o objetivo de garantir uma renda extra com aluguéis.

“Também estamos com uma taxa de inadimplência bastante baixa nas locações. Em abril, ela foi de 0,7%. A média deste ano está em 0,9%, cinco anos atrás, por exemplo, em 2018, era de 2,4%. O que vemos agora, portanto, é que as imobiliárias têm realizado um excelente trabalho no processo de cadastramento de inquilinos, no contato ativo com os clientes e na conciliação entre locatários e locadores”, acrescenta Luciano Tomazini, presidente do Inpespar.

Bairros mais procurados – Para locações residenciais, o Centro foi o bairro mais buscado em abril de 2023, respondendo por 15,8% das negociações. Destaque também para Bigorrilho (5,8%), Água Verde (5,4%), Rebouças (4,3%), Portão (3,5%), Cajuru (3,4%) e Cristo Rei (2,9%).

O Centro também liderou, com folga, as locações comerciais (29,4%). Em seguida, vieram Água Verde (7,2%), Batel (5,2%), Cristo Rei (3,9%), Bigorrilho (3,3%) e Rebouças (3,3%).