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Prótese mamária

Prótese de silicone corrige com eficiência a chamada 'falsa queda da mama'

Também chamada pseudoptose, a mama caída é motivo de desconforto para muitas mulheres. Sem que haja necessidade de realização de retirada de pele pela mastopexia, implante de silicone revela resultados surpreendentes

10/05/2022 11h15
Por: Redação Fonte: Divulgação/Assessorias
Divulgação/Assessorias
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A ptose mamária, termo médico que define a ocorrência de mamas caídas, é a causa de um desconforto estético para grande parte das mulheres. O problema, que pode acometer pessoas de todas as idades, é classificado em graus, conforme a posição da aréola em relação ao sulco mamário. Mas ainda há a pseudoptose, ou “falsa queda”. Embora a aréola fique acima do sulco, o contorno mamário na falsa ptose apresenta aspecto de leve flacidez. “Esta também é uma situação de mamas parcialmente caídas que precisa, necessariamente, ser avaliada por um especialista”, afirma o médico Juliano Pereira, especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. De acordo com o cirurgião, a correção da “falsa queda da mama” apresenta um resultado bastante eficiente e requer procedimentos mais simples, se comparados com os casos de ptose em seus variados graus.

Com maior prevalência em mulheres com idade avançada, a ptose está associada ao desgaste dos ligamentos que sustentam o tecido mamário e às mudanças hormonais sofridas pelo organismo ao longo dos anos. Perda e ganho de peso, amamentação, hereditariedade, assim como hábitos de vida, também propiciam as mamas caídas. “Sedentarismo, alimentação desequilibrada, alcoolismo e tabagismo contribuem, e muito, para o agravamento do problema”, completa Pereira.

O cirurgião plástico observa porém, entre os casos que recebe em sua clínica, situações que contrariam todos os fatores para a ocorrência de mamas caídas. “Há um caso exemplar de uma paciente de 47 anos, que já amamentou, tem uma vida regrada, corpo de atleta e que apresentou pseutoptose, que pôde ser corrigida apenas com a colocação de prótese mamária, sem a mastopexia, em que se retira a pele”, destaca.

Na ptose mamária verdadeira existe mais de uma técnica para corrigir o problema. A mais comum é a mastopexia, também conhecida como lifting de mamas, que consiste na remoção do excesso de pele, reposicionando a aréola e remodelando o tecido mamário para dar firmeza e sustentação à mama.

No caso da paciente que apresentava seios pequenos e pseudoptose, Pereira identificou flacidez no tecido mamário. “A opção para corrigir o problema foi a colocação de próteses de silicone, sem a realização da mastopexia para levantar as mamas”, diz.

O resultado natural proporcionado pela colocação do implante mamário de silicone é surpreendente, de acordo com o cirurgião plástico. “A técnica, sem dúvida, é eficaz para a pseudoptose, com menor tempo de recuperação e um pós-operatório mais tranquilo para a paciente”, diz.

“Nunca é demais destacar que a avaliação dos casos de ptose e pseudoptose mamárias, assim como os procedimentos, devem ser feitos por um cirurgião plástico, com toda a segurança e cuidados, desde o pré-operatório até a recuperação plena do paciente”, finaliza Juliano Pereira.

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