Os genes podem revelar mais sobre nossa saúde mental do que se imaginava até pouco tempo atrás. Um estudo publicado na revista Cell identificou 697 variações genéticas relacionadas à depressão, sendo quase 300 delas foram descobertas pela primeira vez. A pesquisa, que envolveu dados de mais de 5 milhões de pessoas em 29 países, oferece novas pistas sobre como os transtornos afetam o cérebro e como tratamos essas condições.
No Brasil, onde a miscigenação torna o panorama genético ainda mais complexo, os resultados podem significar uma virada de página para milhares de pessoas. Para muitos pacientes que não respondem às terapias convencionais, alternativas - como fazer o teste genético - têm se mostrado promissoras para descobrir tratamentos personalizados e que garantam resultados.
Em entrevista à imprensa, a psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e integrante do Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM), Sintia Belangero, destaca a importância das novas informações apresentadas pelo estudo. Para ela, há áreas do cérebro que podem ser alvos diretos de terapia.
A ideia de que transtornos mentais têm origem puramente psicológica ou exclusivamente biológica já é considerada como ultrapassada pela maioria dos especialistas. Estudos apontam para a chamada “herança multifatorial”: uma complexa interação entre predisposição genética e fatores ambientais.
Em artigo publicado em sua coluna sobre saúde mental, o médico Marcos Estevão afirma que “a doença mental está diretamente ligada a condições genéticas, influenciadas por ações do meio ambiente”.
Ele ressalta que “quanto mais forte for a carga genética, menor é a necessidade da contribuição do ambiente”. Isso explicaria por que, em algumas famílias, o transtorno aparece com maior frequência, mesmo em circunstâncias distintas.
Entre os fatores ambientais estão traumas físicos e psicológicos, com destaque para o abuso sexual na infância, considerado um dos mais graves; negligência parental; perdas precoces; assédio moral; e bullying escolar.
O portal DNAClinic reforça esse entendimento ao apontar que “algumas variações em genes específicos estão ligadas a um risco maior de transtornos como depressão e esquizofrenia” e que “pessoas com histórico familiar de transtornos mentais podem herdar genes que as tornam mais suscetíveis a essas condições”.
Há casos reais de pacientes que enfrentaram dificuldades na busca pelo tratamento adequado para depressão, o que foi alcançado após o mapeamento genético.
Essa abordagem personalizada não se limita apenas a transtornos mentais, visto que deficiências nutricionais também podem ser tratadas de forma específica como nos casos em que o magnésio dimalato melhora a saúde óssea de pacientes com determinados perfis genéticos.
Países como Reino Unido, Canadá e Espanha já incorporaram esses testes aos seus sistemas públicos de saúde.
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