Estudo da Statista aponta que o mercado de Inteligência Artificial (IA) para a saúde foi avaliado globalmente em US$ 11 bilhões, em 2021, valor que deve saltar para US$ 187 bilhões até 2030. Outra pesquisa, realizada pela Accenture, destaca que, somente nos Estados Unidos, o uso da tecnologia na área da medicina pode proporcionar US$ 150 bilhões anuais até 2026.
As projeções se relacionam com as diversas possibilidades que a implementação de Inteligência Artificial trouxe para a área da saúde. Inicialmente restrita ao setor de tecnologia, a tecnologia tem ganhado espaço em diferentes áreas. Na saúde, oferece suporte para o atendimento, o diagnóstico e o tratamento de pacientes, além da realização de pesquisas.
No Brasil, 17% dos médicos já fazem uso de IA, como informa a pesquisa conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). O estudo revela que o uso dessa tecnologia avançou nos últimos anos e deve continuar nesse ritmo.
De acordo com o tecnólogo especializado em arquiteturas digitais para sistemas, Igor Couto, uma das áreas que tem se favorecido pela IA é a medicina de precisão, como é chamada a abordagem médica que visa melhorar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças, com o foco no indivíduo.
Para isso, ela se baseia na análise do perfil genético do paciente, além dos dados tradicionais utilizados para o diagnóstico, como sintomas, histórico e exames. Igor explica que a integração da IA nessa abordagem pode oferecer diagnósticos mais rápidos e tratamentos moldados especificamente para o perfil de cada paciente.
A rapidez e a exclusividade podem ser obtidas porque a genômica, o machine learning e a análise de dados se unem nesse tipo de tecnologia para criar um novo recurso voltado para o cuidado. Nessa abordagem, o processo de sustentação de sistemas também pode somar forças para garantir os resultados.
Ainda de acordo com o tecnológo, a aplicação da IA na medicina de precisão vem acompanhada de desafios. A integração de dados de diferentes fontes é citada pelo profissional como um obstáculo, além das questões éticas e regulatórias sobre privacidade dos pacientes.
O uso de IA em consultórios, clínicas, laboratórios e hospitais já vem sendo observado pelos pacientes. No atendimento, a tecnologia é empregada por meio dos chatbots e assistentes virtuais que oferecem suporte 24 horas por dia, respondendo dúvidas e ajudando no agendamento de consultas.
Ela também é usada no monitoramento remoto, auxiliando médicos no acompanhamento do estado de saúde dos pacientes e alertando-os sobre possíveis problemas. Outras aplicações são a reconstrução de imagens, como tomografia computadorizada e ressonância magnética; a assistência em procedimentos cirúrgicos; e a colaboração multidisciplinar, facilitando a comunicação entre diferentes especialidades da medicina.
De acordo com informações da Escola de Saúde Pública de Harvard, o uso de IA para fazer diagnósticos pode reduzir os custos do tratamento em até 50% e melhorar os resultados na recuperação do paciente em 40%.
O e-book “Uso de Dados e IA na Saúde”, elaborado pela KPMG em conjunto com a Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fesaúde-SP) e o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), ressalta que apesar de ser uma aliada, a tecnologia não substitui o protagonismo das equipes de coordenação de cuidados e da decisão médica. A assistência deve permanecer humanizada, mas todo o aspecto operacional pode ser potencializado, economizando tempo e recursos que podem ser direcionados ao atendimento do paciente.
Tudo começa com as pesquisas. É por meio de estudos científicos que são descobertas novas doenças, soluções inovadoras de tratamento e outras possibilidades para o diagnóstico de enfermidades.
A IA tem sido usada por pesquisadores para encontrar respostas capazes de revolucionar a medicina. Em outubro de 2024, foi divulgado que a tecnologia permitiu a aceleração da descoberta de 161.979 novas espécies de vírus.
A pesquisa foi realizada na Universidade de Sydney com apoio financeiro de fundos chineses. De acordo com os cientistas, o resultado do estudo levaria um longo tempo para ser descoberto se fosse feito utilizando apenas métodos tradicionais de pesquisa.
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