A tecnologia desempenha um papel essencial na fonoaudiologia, especialmente no apoio ao desenvolvimento da comunicação de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Aplicativos e dispositivos de comunicação alternativa vêm transformando as sessões de terapia, tornando mais dinâmicas e atraentes. Recursos como vocalizadores e aplicativos específicos já beneficiam muitas pessoas, permitindo maior interação e autonomia. Apesar de alguns desses recursos exigirem investimentos financeiros, o uso de tecnologias na área está em constante expansão, com resultados promissores.
Para Cleomara Mocelin Salla, professora de fonoaudiologia da Faculdade Sant'Ana, a área se torna cada vez mais necessária devido ao impacto da comunicação no autismo. “O fonoaudiólogo, como especialista em comunicação, é essencial para avaliar e tratar questões de fala e linguagem”, ressalta. A professora destaca que todos os autistas deveriam passar por uma avaliação fonoaudiológica, dado que cada caso apresenta desafios únicos. “A área está em crescimento, e a demanda por profissionais capacitados tende a aumentar nos próximos anos, para atender pacientes de todas as idades”, completa.
Desafios comunicativos no autismo
Conforme o manual DSM-V, o TEA se caracteriza por dificuldades persistentes na comunicação social, interação com outras pessoas e padrões repetitivos de comportamento. Essas características podem variar amplamente entre os indivíduos, desde casos de comunicação mínima até desafios mais sutis, como interpretar gestos ou expressões faciais.
Cleomara reforça que o autismo é um espectro, abrangendo pessoas que, embora se expressem verbalmente, enfrentam barreiras para perceber o desinteresse alheio, mudar de assunto ou compreender nuances sociais. Para outros, o atraso na fala e dificuldades estruturais, como vocabulário limitado ou formação inadequada de frases, também representam desafios significativos.
O papel do fonoaudiólogo, segundo Cleomara, é crucial nesse contexto. Ele desenvolve um plano terapêutico personalizado para cada paciente, identificando tanto dificuldades quanto potencialidades. “Não existe uma técnica única para todos os pacientes”, afirma.
A inclusão começa com a comunicação
O objetivo do tratamento vai além de desenvolver a fala: busca alcançar uma comunicação funcional e autônoma. A professora enfatiza a importância do envolvimento da família nesse processo, que é decisivo para o sucesso terapêutico. “A inclusão só ocorre com o direito à comunicação”, destaca.
A falta de habilidades comunicativas pode levar a comportamentos de frustração, como bater ou morder, especialmente em crianças. Cleomara explica que, ao aprimorar essas habilidades, a qualidade de vida tanto da criança quanto de sua família melhora significativamente. Além disso, ela destaca que a conscientização da sociedade é vital para reduzir estigmas e ampliar as possibilidades de inclusão social para pessoas autistas.
Para quem busca tratamento
A Faculdade Sant'Ana oferece atendimento por meio de sua clínica-escola de Psicologia e Fonoaudiologia, com sessões voltadas para áreas como linguagem oral e escrita, motricidade orofacial e voz. Além disso, a clínica realiza exames auditivos.
Os atendimentos têm valor social, variando entre 15 e 60 reais por sessão, e estão disponíveis para todas as idades. Interessados devem ligar para colocar o nome na lista de espera. Quando chamados, os pacientes passam por uma avaliação fonoaudiológica e são encaminhados ao estágio que melhor atende suas necessidades.
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