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Estratégias para melhorar o convívio entre animais que vivem na mesma casa

Com amor, consistência e alguns truques, é possível superar desafios e garantir uma boa convivência entre pets de espécies diferentes

25/09/2024 14h21
Por: Tiago Silva Candido
Foto: Freepik
Foto: Freepik

Promover a convivência entre pets, especialmente quando se trata de espécies diferentes, como cães e gatos, pode ser desafiador. Questões como territorialidade, dominância e falta de familiaridade entre as espécies são comuns nesse processo. Animais mais velhos, por exemplo, podem ter dificuldade em aceitar um novo companheiro, enquanto os mais jovens, por sua vez, tendem a ser mais enérgicos e, muitas vezes, intimidam os outros. 

No entanto, com paciência, amor e estratégias adequadas, é possível criar um ambiente harmonioso. Separar a casinha para gato e a casinha para cachorro, por exemplo, é uma das táticas que ajudam a tornar essa adaptação mais tranquila. A seguir, confira algumas dicas valiosas para melhorar o convívio entre os pets.

Dicas para garantir a boa convivência entre pets

Faça uma introdução gradual

Ao trazer um novo pet para casa, a introdução deve ser feita de forma gradual. Permita que os animais se conheçam aos poucos, se cheirem e se familiarizem com a presença um do outro. Um bom começo é apresentar o novo pet em um cômodo tranquilo, longe de barulho ou distrações. Tenha mais de uma pessoa presente para controlar o comportamento dos animais, caso necessário. Deixe o pet mais novo explorar o ambiente, enquanto o mais velho está controlado com coleira ou no colo. Depois, inverta os papéis, dando ao pet mais antigo a liberdade de explorar enquanto o novo permanece seguro.

Se o novo animal parecer receoso, faça carinho e tranquilize-o. Caso o pet mais velho mostre sinais de agressão, repreenda-o com calma, sem gritar ou exagerar. Isso ajuda a manter um ambiente mais calmo e positivo para ambos.

Reforce o comportamento positivo

Crie um ambiente positivo e recompense sempre que os animais interagirem de maneira calma. Use petiscos, afagos e elogios para reforçar comportamentos amigáveis. Assim, os pets associam as boas interações com algo agradável, o que favorece uma convivência harmoniosa.

Monitore o comportamento e dê atenção

Durante as interações, sempre monitore o comportamento dos animais. Caso ocorra algum comportamento agressivo, intervenha de forma moderada. Além disso, não se esqueça de dar atenção ao pet mais velho, que até então estava acostumado a receber cuidados exclusivos. Isso é fundamental para evitar que ele se sinta inseguro ou negligenciado, o que pode gerar problemas de saúde ou comportamentais.

Separe espaços e brinquedos individuais

Cada pet deve ter seu próprio espaço para descansar e se alimentar. Isso ajuda a evitar conflitos e a promover um ambiente mais tranquilo. Por exemplo, sirva a comida e a água dos cães no chão, enquanto os gatos podem comer em locais mais altos, como em prateleiras. Aos poucos, aproxime os objetos dos pets, como camas e brinquedos, para que se acostumem com o cheiro do outro. Também é importante oferecer atividades e brinquedos adequados para cada um, ajudando-os a gastar energia e evitar que um incomode o outro.

Estimule o contato visual entre os pets

É essencial que os animais tenham contato visual, pois isso os ajuda a entender o comportamento um do outro. No caso de cães e gatos, por exemplo, as expressões corporais são inversas, o que pode gerar confusão e até conflitos. Ao promover esse contato de forma gradual, os pets aprendem a interpretar melhor as atitudes do outro, facilitando a convivência.

Tenha paciência no processo de adaptação

A convivência entre novos animais exige paciência. Não force a aproximação. Cada pet tem seu tempo de adaptação, e eles precisam sentir que a presença do outro não interfere em suas rotinas. O processo pode levar algumas semanas, durante as quais eles vão se conhecendo, estabelecendo limites e criando uma nova hierarquia. Por isso, é importante continuar monitorando as interações, mesmo depois de parecer que tudo está indo bem.

Considere o auxílio de um profissional

Se mesmo com todos os cuidados houver dificuldade de adaptação ou sinais de conflito constante, um adestrador pode ser de grande ajuda. Esse profissional pode avaliar o comportamento de ambos os animais e oferecer soluções personalizadas. Em caso de brigas, é importante saber como intervir sem se colocar em risco. Adestradores podem também ajudar a identificar inseguranças e trabalhar para que os pets se sintam mais confortáveis com a convivência.

Se surgir uma briga, nunca coloque as mãos entre os animais. Eles podem te machucar sem intenção. Avalie bem a situação e, caso necessário, busque a orientação de um especialista no comportamento de cães e gatos.

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