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Política Eleições 2024

Mídias sociais serão termômetro para as eleições 2024

Comentários positivos e negativos poderão ajudar a construir a imagem dos candidatos

14/08/2024 18h49 Atualizada há 3 semanas
Por: Redação
Mídias sociais serão termômetro para as eleições 2024

As redes sociais se tornaram um campo importante para a construção da imagem política dos candidatos deste pleito de 2024. Ainda em fase de "pré-campanha", os prefeituráveis já disseminam conteúdo realçando suas qualidades e retomando narrativas que valorizem itens de forte apelo junto aos eleitores.

Na principal cidade da região dos Campos Gerais, a corrida ao Paço Municipal começou com as convenções e a divulgação das primeiras pesquisas de intenção de voto. Mabel Canto (PSDB), Marcelo Rangel(PSD) e Professora Elizabeth(União Brasil) despontam na largada - junto ainda com Aliel Machado(PV) e Doutor Magno(PTB).

Com poucas atualizações e focando mais em vídeos, Marcelo Rangel tem utilizado suas redes sociais para semear algumas propostas e assim ditar o tom que poderá seguir sua campanha. "Marcelo tem a elasticidade do rádio, o palavreado fácil, e, consequentemente, mais poder de convencimento", afirma um correligionário que preferiu não se identificar. 

Na mesma esteira vem Mabel Canto que, de berço, herdou a comunicação do pai Jocelito, ex-prefeito da cidade nos anos 2000. Com uma rede mais ativa e divulgando mais presença em acontecimentos, a candidata dedica em suas últimas postagens conteúdo que destaca sua pontuação nas pesquisas eleitorais.

Elizabeth Schmidt, atual prefeita e candidata à releição tem usado suas redes sociais para destacar seus feitos no governo buscando empatia com os eleitores. Aliel Machado já aposta em retomar sua história e recordar momentos usando imagens de alto apelo, como a foto com o Papa Francisco.

NEM PAGANDO
Muitos candidatos se valem da técnica de promover suas postagens por meio de impulsionamento pago através do Facebook e Instagram. Vale tudo na tentativa de disseminar sua presença e demarcar território no campo digital. Porém, desde 1° de maio deste ano o Google vetou impulsionamento de conteúdo político em suas plataformas, especialmente levando em conta as eleições municipais deste ano. A decisão da maior big tech do planeta afeta o Google e também empresas do grupo como o Youtube.

A decisão levou em conta o artigo 27-A da resolução 23.732 de fevereiro de 2024 que impõe certas exigências ao conteúdo patrocinado:
I – manter repositório desses anúncios para acompanhamento, em tempo real, do conteúdo, dos valores, dos responsáveis pelo pagamento e das características dos grupos populacionais que compõem a audiência (perfilamento) da publicidade contratada; 
II – disponibilizar ferramenta de consulta, acessível e de fácil manejo, que permita realizar busca avançada nos dados do repositório.

Enquanto isso, nas reuniões fechadas de organização de campanha, candidatos e correligionários discutem formas de chamar a atenção nas redes e trabalhar por um engajamento positivo e assim angariar mais destaque na hora do eleitor escolher o seu candidato. Quem se conectar, verá.

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