O etnoturismo é uma das opções de turismo mais sustentáveis e de menor impacto ao ambiente, tanto para quem realiza quanto para os moradores da região que recebe os turistas e faz gerar a economia de forma significativa. Essa forma de turismo também desperta a curiosidade pela história local e preocupação ambiental, mantendo a preservação da biodiversidade e da cultura ancestral.
Aldeias indígenas que oferecem esse tipo de prática turística também atuam com serviços de alimentação, estadia, oficinas e vivências do dia a dia daqueles povos, aproximando os visitantes de uma cultura diferente do que estão acostumados. Essa troca potencializa um intercâmbio cultural entre pessoas completamente diferentes, e ainda traz inúmeros benefícios para ambos os lados.
Essa é uma forma de ir contra as estatísticas que apontam desmatamento e crimes ambientais contra os povos indígenas, apostando na conscientização e educação ambiental. Com esse contato, os moradores de unidades de conservação e terras indígenas se afastam de questões problemáticas como desmatamento, atividades garimpeiras ou até mesmo avanço das cidades, que ocupam os territórios que são originalmente indígenas.
Para entender melhor como praticar o etnoturismo, aqui estão algumas tribos indígenas que aceitam turistas:
Xingu, Mato Grosso
Uma das aldeias mais conhecidas no mundo é o Parque Indígena do Xingu, no norte do Mato Grosso. Essa aldeia ocupa cerca de 30 mil quilômetros quadrados, e os visitantes podem assistir a danças e rituais, além de participar do dia a dia da comunidade. Também é possível conhecer diferentes etnias como a Trumai e a Wauja.
Manaus, Amazonas
O Amazonas é o estado que mais concentra aldeias no Brasil. Algumas ficam isoladas, mas outras como a de Tupé recebem turistas para conhecer as danças típicas e o artesanato da região. Para chegar na tribo, é preciso viajar cerca de uma hora de barco pelo Rio Negro e fazer uma trilha na mata.
Bertioga, São Paulo
Nas terras paulistas, também é possível se deparar com o etnoturismo, e talvez até mais perto do que se imagina. Na divisa de Bertioga e São Sebastião, fica a Reserva Indígena Guarani do Rio Silveira, que conta com cerca de 300 indígenas da etnia tupi-guarani. Os turistas podem conhecer os hábitos tradicionais dos tupis-guaranis e ainda assistir a palestras sobre a cultura indígena.
Porto Seguro, Bahia
Em uma viagem para Porto Seguro, na Bahia, também é possível conhecer diversos povos em uma única região, especialmente em Prado, Itamaraju, Santa Cruz Cabrália e, claro, Porto Seguro. Mais de 50 mil visitantes passam por ali entre dezembro e fevereiro, e em algumas tribos eles podem até praticar arco e flecha, adquirir artesanatos e degustar a culinária típica das etnias.
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