A caminhada das mulheres em busca de um mundo justo e igualitário nunca foi fácil. Para a construção desta nova sociedade, ocupar espaços que sempre foram majoritariamente masculinos é essencial. Por este motivo, a Thá Engenharia tem orgulho de ser um ambiente que valoriza e abre nas mais diversas áreas, com 56% do escritório composto por mulheres.
Com mais de 120 anos no mercado, a empresa busca mais do que apenas ser referência no ramo da construção civil, mas também lutar pelo social. Mas quem são as mulheres que compõem o time da Thá Engenharia? Ao todo, são 30 colaboradoras, peças importantes para o crescimento da empresa.
Crescendo com outras mulheres
Isabela Scorsin, engenheira residente do edifício Walk Soho, em Curitiba, sabia que para crescer profissionalmente precisaria enfrentar muitos desafios. Competente e destemida, sabia que estava chegando para ficar.
“Foi um desafio bem grande para mim, na época muito nova, em uma área majoritariamente ocupada por homens, todo dia era um desafio diferente para mostrar competência e conquistar o respeito do pessoal no canteiro”, relembra.
Durante este período, encontrou outras mulheres em posições de liderança que a inspiraram e deram suporte para o seu crescimento. “Na Thá, quando entrei, já existiam outras mulheres auxiliando na gestão de obra, algo que já me animou muito. Depois de seis meses recebi o desafio de gerenciar minha primeira obra sozinha”, conta.
Aline de Araújo também é grata por todas as mulheres que conheceu e pôde se inspirar. Coordenadora Jurídica da Thá, sabe que está uma posição que também pode servir como exemplo para outras mulheres.
“Quando olhamos para a história das mulheres lembramos do quanto foram silenciadas. Felizmente, agora estamos em espaços cada vez mais importantes, como líderes e com peso de decisão. Vamos seguir buscando mais para termos o reconhecimento merecido”, garante Aline.
O despertar para a independência
Quando iniciou a faculdade de Contabilidade, aos 25 anos, Fernanda de Paula nem imaginava que o futuro reservava para ela a missão de se tornar responsável técnica contábil no balanço financeiro de uma empresa com mais de 120 anos.
“Demorei muito até perceber a importância da independência financeira da mulher na sociedade. Hoje, tenho orgulho de estar onde estou. Tive gestores maravilhosos que sempre apostaram em mim e me ensinaram muito”, diz Fernanda.
Outro exemplo de independência feminina marcou a vida de Elisa Polli, analista de obras da empresa. Foi com o empenho da mãe que compreendeu a importância de mulheres líderes.
“Uma das figuras de liderança que sempre tive como espelho foi minha mãe. Desde muito jovem, aos 14 anos, trabalhava para pagar os estudos. Hoje ela nos incentiva a sermos fortes e a nunca desistir dos sonhos que temos”, relata com orgulho.