Nos últimos anos, a busca por consumo de energias renováveis cresceu no mundo, especialmente devido ao impacto das mudanças climáticas. Esse movimento, no Brasil, não foi diferente.
De fato, nesse período, ocorreu um aumento expressivo em relação à adoção de energia solar no território nacional. De acordo com dados recentes, o número de residências que optaram por esse sistema triplicou.
Segundo informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o uso de energia solar em residências apresentou um aumento significativo nos últimos anos. Em outubro de 2021, o número de instalações era de 565 mil, enquanto no mesmo período de 2023, esse número saltou para impressionantes 1,7 milhão.
Esses dados englobam tanto os módulos fotovoltaicos instalados em residências e prédios de apartamentos quanto a energia solar adquirida por meio de assinatura. Além do crescimento no número de instalações, os investimentos nessa modalidade de produção de energia também acompanharam essa tendência ascendente.
De janeiro a outubro de 2023, os investimentos totalizaram R$ 60,5 bilhões, um aumento significativo em relação aos R$ 44,3 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. Esses números refletem o crescente interesse e confiança dos consumidores e investidores na energia solar como uma alternativa sustentável e economicamente vantajosa.
O crescente interesse na adoção de energia solar em residências pode ser atribuído a uma série de fatores, como a redução dos preços dos geradores fotovoltaicos nos últimos, que se tornaram mais acessíveis para um número maior de sujeitos. Na realidade, essa diminuição nos custos de instalações e equipamentos tem sido um fator decisório para a popularização da energia solar em residências.
Por conseguinte, a praticidade de utilizar a luz solar como fonte de energia também desempenha um papel fundamental no momento de optar por esse tipo de fonte energética.
Em suma, essa praticidade pode ser alcançada por meio da instalação de módulos fotovoltaicos nos telhados das residências ou por meio de modelos de assinatura, nos quais os consumidores podem acessar energia solar de forma compartilhada, sem a necessidade de instalações individuais em suas propriedades.
É importante enfatizar também que o aumento do consumo de energia solar nas residências encontra-se relacionado à crescente preocupação dos consumidores com o aumento das contas de energia elétrica. À medida que os custos tradicionais de energia continuam a subir, buscam-se alternativas que possam minimizar o impacto desses gastos em seus orçamentos.
Nesse sentido, ao optar por um contrato de energia solar por assinatura, os consumidores podem garantir uma fonte estável de energia a um preço conhecido, sem surpresas desagradáveis ao final do mês, como estar à mercê de bandeiras tarifárias, por exemplo.
Todavia, além dos benefícios econômicos, muitos brasileiros estão optando por comprar energia solar residencialcomo parte de um compromisso mais amplo com a sustentabilidade ambiental. A crescente conscientização sobre as mudanças climáticas e a necessidade de reduzir as emissões de carbono está impulsionando a demanda por fontes de energia renovável, como a solar.
No fim, a tendência é que cada vez mais pessoas adotem esse tipo de energia em suas casas, de modo que essa tendência continue em crescimento nos próximos anos, transformando a maneira como os brasileiros consomem e produzem energia em suas próprias casas.