A Roca Brasil Cerámica, empresa do Grupo Mexicano Lamosa, edifica sua história de inovação, tecnologia e compromisso ambiental por meio das suas unidades fabris estrategicamente instaladas nas cidades de Campo Largo e São Mateus do Sul, ambas no Paraná. Empenhada com excelência na qualidade do portfólio de produtos das suas marcas Roca Cerámica e Incepa, sabe que os resultados de sua atuação pioneira no segmento cerâmico estão completamente ligados ao padrão exemplar de práticas sustentáveis que, ao longo dos últimos anos, estabeleceu em toda a sua cadeira produtiva.
Em consonância com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas – ONU, a empresa enfatiza seus esforços para promover um desenvolvimento sustentável, equitativo e resiliente em escala global. Essa estratégia de gestão é diretamente ligada com a responsabilidade ambiental, social e econômica assumida pela empresa. "Essa busca é intrínseca à nossa missão e posição representativa que exercemos no mercado nacional e no exterior, por meio da nossa operação dentro do Grupo Lamosa”, delibera Sergio Wuaden, Managing Director da Roca Brasil Cerámica.
Para ele, essa responsabilidade assumida denota a contínua jornada de inovação tanto no que diz respeito aos produtos, como também em uma atuação consciente que trata a sustentabilidade como essencial para o bem-estar das pessoas. “Trata-se também um valor que é cada vez mais é considerado entre os fatores decisivos dentro dos processos de compra”, determina.
Nesse sentido, a Roca Brasil Cerámica mantém o foco na redução do consumo de recursos por meio do uso de fontes de energia renováveis, equipamentos que geram menos desperdício e na economia de água em todo processo produtivo. Os direcionamentos têm como base a ACV (Avaliação de Ciclo de Vida) e, em seu histórico de pioneirismo, a empresa foi a primeira do segmento cerâmico brasileiro a implementar essa técnica que analisa os impactos ao meio ambiente.
Ao comprometer-se formalmente com sua responsabilidade ambiental, a Roca Brasil Cerámica também acena positivamente para que profissionais de construção e arquitetura, que utilizam produtos das marcas Roca Cerámica e Incepa, obtenham a pontuação necessária para receber chancelas como a Certificação LEED, que enquadram os revestimentos das marcas Roca e Incepa no grupo de ‘Materiais de Uso Permanente’, que condiz com produtos de alta durabilidade, pouco impacto ambiental e baixa manutenção. “A decisão de iniciar a nossa Análise de Ciclo de Vida partiu da preocupação em entender como poderíamos ser mais sustentáveis em cada atividade, mesmo aquelas consideradas como menores”, afirma o Managing Director.
Todas as medidas têm como objetivo minimizar o impacto ambiental e atualmente se condensam nos 5 tópicos que enquadram os resultados obtidos. Acompanhe:
Energia: a substituição do coque de petróleo
A busca por soluções sustentáveis na construção civil é urgente e uma preocupação extremamente relevante. Nesse contexto, o uso de energia desempenha um papel essencial, uma vez que o seu emprego nos processos fabris deriva em efeitos significativos no meio ambiente, na economia e na sociedade.
Ávida em suas pesquisas e atenta aos apontamentos descritos na sua Avaliação de Ciclo de Vida, a Roca Brasil Cerámica entendeu que o coque de petróleo, combustível fóssil extraído como um subproduto do refino do combustível original e utilizado na fabricação dos revestimentos, se enquadrava como um grande vilão devido aos impactos negativos como a eutrofização e acidificação de solos e água. Diante desse diagnóstico, os estudos para a escolha de um combustível menos nocivo ao meio ambiente apontaram para o uso da biomassa. Apresentada como uma fonte de energia sustentável, se refere aos materiais orgânicos renováveis e oriundos de plantas e organismos biológicos que, por sua vez, tanto poder ser utilizados como fonte de energia por meio de combustão ou conversão bioquímica. Assim, nos estudos realizados pela Roca Brasil Cerámica chegou-se ao resíduo da indústria madeireira que, por sua vez, que é transformado em calor e eletricidade. Sua implementação foi iniciada em 2021 e, em 2022, passou a substituir completamente o anterior.
Como resultados dessa mudança, a operação da empresa obteve um aumento de 16pp (pontos percentuais), no intervalo entre 2020 e 2021, na parcela de fontes renováveis utilizadas. A análise alcançada no período subsequente (2021-2022) também registrou uma elevação na ordem de 4pp.
Ao revolucionar sua matriz energética por meio da adoção da biomassa para geração de calor, a Roca Brasil Cerámica tornou-se referência no manuseio de combustíveis renováveis e um exemplo de como transformar resíduos em recursos valiosos.
Responsabilidade climática: a redução de 13,4% nas emissões equivalentes de CO2, aliada à intensificação do uso de biomassa, evidencia o empenho na luta contra as mudanças climáticas.
1. Melhoria na eficiência energética: práticas na economia de energia
Os últimos indicadores, de 2021 para 2022, apontaram um decréscimo de 13,4 % no total de emissões equivalentes de CO2, totalizando 10.531 ton CO2 eq, valores que correspondem à 48.406 viagens de ida e volta de São Paulo ao Rio de Janeiro. Na operação fabril da Roca Brasil Cerámica, isso se deve ao consumo da biomassa e à crescente parcela que esse combustível renovável acrescenta ao total de energia da empresa.
Outra medida expressiva foi o reaproveitamento de calor dos fornos nos secadores, que deu margem para a redução do consumo do gás natural, em Campo Largo, e o gás de xisto, em São Mateus do Sul. O reaproveitamento de calor dos fornos concedeu a redução de 17,2% nas emissões, índice equivalente a 9.637 viagens de ida e volta entre os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O fato de explorar jazidas localizadas próximas às fábricas também retorna como um reforço para a economia de energia, quanto na redução de emissão de poluentes com o longo deslocamento dos veículos de transporte.
2. Reaproveitamento de perdas: inovação na gestão de resíduos
Em 2022, a Roca Brasil Cerámica alcançou a notável marca de direcionar 95,1% dos resíduos gerados para práticas mais sustentáveis, evitando o descarte e o desperdício. "Nosso foco na economia circular e inovações na gestão de resíduos reflete nosso compromisso duradouro com a sustentabilidade", destaca Sergio Wuaden.
Em todas as unidades fabris, as quebras cruas, oriundas do processo anterior à esmaltação, são reutilizadas por meio da reincorporação nas próximas massas cerâmicas. Entretanto, em São Mateus do Sul esse reaproveitamento vai além das quebras cruas, pois os refugos em pó da retífica, do polimento e os provenientes do tratamento de efluentes também são trazidos para a formulação da massa cerâmica.
No caso dos resíduos gerados, o processo de gerenciamento é capitaneado pela equipe de Meio Ambiente da Roca Brasil Cerámica que, através do auxílio de terceiros para serviços como transporte e tratamento específico de resíduos, busca pelas melhores destinações para cada material, sempre priorizando meios eficazes de reinseri-los no mercado.
3. Práticas de compromissos ambientais
Qualidade do ar: a Roca Brasil Cerámica possui 820 hectares de áreas rurais no Paraná e em Santa Catarina e, desse total, 168 hectares são de APPs (Áreas de Preservação Permanente), 153 hectares são de Reserva Legal e 262 hectares de florestas naturais excedentes mantidos nas propriedades. O volume atua positivamente dentro dos microclimas regionais e a qualidade de vida nessas regiões, considerando que essas florestas têm a capacidade de sequestrar carbono da atmosfera.
A preocupação com a qualidade interna também está presente dentro das fábricas com a análise semestral de emissões saídas através chaminés dos atomizadores. Ademais, as fábricas contam com filtros de poeira instalados nos principais locais de geração de pó, prezando pela saúde dos seus colaboradores.
Jazidas: Com engenheiros e técnicos que as monitoram na exploração e nos controles ambientais com a emissão dos Comunicados de Supervisão Ambiental (CSA), as jazidas próprias e terceirizadas são recuperadas de acordo com as condições e requisitos legais do licenciamento previstos nos Planos de Controle Ambiental (PCA) e suas respectivas licenças.
Embalagens: A Roca Brasil Cerámica trabalha com invólucros 100% recicláveis e otimizados para resguardar os produtos com total integridade, mesmo com uma menor quantidade material e sem comprometer a integridade do produto. Já os pallets de madeira são provenientes de reflorestamento.
Água: A empresa se orgulha pelas significativas economias no uso de água destinada à produção, bem como trata a água resultante do processo através de Estação de Tratamento de Água e Estação de Tratamento de Efluentes. A gestão responsável é uma prioridade refletida na redução de 3% na captação de água por metro quadrado de porcelanato produzido e em 2022 economizou uma soma de 39,9 milhões de litros.
4. Práticas sociais
Outro ponto que se sobressai no relatório de sustentabilidade são as práticas sociais adotadas pela instituição. A empresa investe na empregabilidade inclusiva por meio de ações como o aumento do número de colaboradores nas regiões de instalação das fábricas e o acréscimo de mais de 1 ponto percentual na total de mulheres na empresa, com destaque para a planta de Campo Largo, que finalizou 2022 com 31,7 % de mulheres no quadro de colaboradores.
Para o constante aprimoramento profissional, a empresa criou a plataforma Roca Academy composta por mais de 23 horas de aulas gravadas, incluindo também assuntos direcionados à sustentabilidade. Também são realizados investimentos em saúde laboral e orientação, com foco e orientação e prevenção, garantindo, dessa forma, mais qualidade de vida e bem-estar aos colaboradores.
A Roca Brasil Cerámica não apenas produz porcelanatos de qualidade, mas também incorpora a sustentabilidade como um valor inegociável em suas operações. “Nos destacamos não apenas pelos produtos inovadores, mas também pelo nosso compromisso sólido em preservar o meio ambiente e contribuir para um futuro mais sustentável”, finaliza Sergio Wuaden.