A pandemia colocou em evidência algumas especializações na área da saúde. Atualmente, observa-se um maior interesse por cursos de graduação como medicina, enfermagem, biomedicina e psicologia. De acordo com uma pesquisa do Google, 34% dos estudantes que querem ingressar no ensino superior em 2023 pretendem se matricular em cursos da área de saúde. Em seguida, aparecem os cursos de Humanas, com 22%, e Negócios, com 19%.
Para a diretora da faculdade Anhanguera de Ponta Grossa, Marcelle Zacarias Silva Tolentino Bezerra, o aumento do interesse por esses cursos foi provocado, especialmente, pela valorização desses profissionais, durante a pandemia. “Outro fator é o envelhecimento da população. A demanda por profissionais da saúde que possam cuidar dos idosos e suas necessidades especificas cresceu, principalmente, por conta do avanço tecnológico e a importância do desenvolvimento de medicamentos capazes de combater doenças”, pontua.
Com discussões sobre doenças e tratamentos cada vez mais em evidência, aumenta também a exigência na qualificação de profissionais, que precisam de capacitação para lidar com os desafios do cenário pós-pandêmico. Nesse sentido, é importante estar atento sobre qual instituição estudar e analisar alguns critérios, como referências sobre a qualidade do ensino, se a faculdade é cadastrada no Ministério da Educação, se participa das principais provas de avaliação e se realiza com frequência os exames de proficiência que medem o desempenho dos alunos nos últimos semestres.
“Pesquise sobre as diferentes profissões e áreas de atuação, suas perspectivas de mercado, exigências de formação e experiência. Procure conversar com profissionais que já atuam nas áreas de seu interesse, para ter uma ideia mais clara sobre a realidade da profissão”, acrescenta.
Para a diretora, o aquecimento no mercado se justifica, também, pela preocupação das pessoas com o autocuidado. A população está mais atenta à importância de consultas periódicas com diferentes profissionais, diagnósticos e exames adequados e hábitos de vida saudáveis. De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o segmento de planos de saúde manteve o crescimento e, em dezembro de 2022, o setor totalizou 50.493.061 usuários em planos de assistência médica, o maior número desde dezembro de 2014.
“Vivemos em um mundo em constante mudança e enfrentamos novos desafios de saúde a cada dia. A população mundial está envelhecendo rapidamente e enfrentando desafios de saúde crônicos como diabetes, doenças cardíacas e câncer. Isso aumenta ainda mais a necessidade de profissionais de saúde bem treinados e capacitados para lidar com essas doenças”, completa.
Os cursos de saúde oferecidos pela Anhanguera têm duração de 6 a 10 semestres. A infraestrutura da instituição conta com laboratórios presenciais e virtuais e um acervo de biblioteca com milhares de títulos. Os estudantes cumprem horas obrigatórias de estágio durante a graduação, para aplicar de forma prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
O corpo discente, supervisionado por professores, participa do atendimento de saúde à população, nas clínicas-escolas de Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Odontologia e nos Laboratórios Escola Análises Clínicas (LEAC), presentes em várias unidades da Anhanguera. Os serviços são oferecidos por meio de taxa social, para contribuir com a sustentabilidade da ação e contemplar as comunidades locais, como parte da estratégia de ESG da instituição.