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Fabio pede cancelamento do contrato da concessionária da BR-163

O senador Fabio Garcia (União-MT) pediu o cancelamento do contrato com a empresa concessionária da BR-163, por cobrar pedágio sem dar a contraparti...

18/05/2022 às 20h30
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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O senador Fabio Garcia (União-MT) disse que a empresa concessionária cobra pedágio sem dar a contrapartida prevista de duplicar 500 quilômetros de rodovia - Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Fabio Garcia (União-MT) disse que a empresa concessionária cobra pedágio sem dar a contrapartida prevista de duplicar 500 quilômetros de rodovia - Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Fabio Garcia (União-MT) pediu o cancelamento do contrato com a empresa concessionária da BR-163, por cobrar pedágio sem dar a contrapartida prevista de duplicar 500 quilômetros de rodovia, já que cumpriu apenas 20% dessa obrigação. Ele lembrou que o acidente ocorrido na terça-feira (17) e que vitimou onze pessoas, ocorreu exatamente em um trecho não duplicado da BR-163, principal rodovia que corta o Mato Grosso. 

— É um verdadeiro absurdo, um verdadeiro descalabro, que este país permita que uma empresa continue faturando, continue lucrando com cobrança de pedágio sem dar a contrapartida, sem cumprir a sua obrigação de fazer um investimento em especial para preservar as vidas — protestou.

Em pronunciamento nesta quarta-feira (18), Fabio Garcia fez a cobrança de uma solução prática para que, dando fim ao contrato com a empresa Rota do Oeste, Mato Grosso possa estar livre para fazer os investimentos necessários nessa rodovia, não somente para melhorar o escoamento de grãos do estado, “mas, principalmente, para que a gente possa preservar vidas”. Para ele, a burocracia “realmente mata e está matando mato-grossenses, e isso é inaceitável”. 

O senador fez um histórico da atuação da empresa, que após obter a concessão da BR-163, em 2014, iniciou já no ano seguinte a cobrança do pedágio, fazendo apenas os investimentos indispensáveis. A partir daí, de acordo com Fábio, a Rota do Oeste parou de fazer a duplicação prevista. E denunciou que, “pior do que a cobrança do pedágio, é que o risco à vida das pessoas que transitam nessa rodovia tão movimentada aumentou”.

 

 
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