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Cartões

Com crescimento de 33% em 2021, cartões de crédito e débito movimentam R$ 2,6 trilhões no Brasil

No segundo ano da pandemia, em 2021, as compras realizadas por meio do sistema de cartões cresceram 33,1%, movimentando R$ 2,6 trilhões

29/04/2022 13h27
Por: Redação Fonte: Divulgação/Assessorias
Divulgação/Assessorias
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As compras através de cartões físicos mostram um crescimento desde 2018. Em 2020, por exemplo, as transações através de cartões somram 2 trilhões. Com um aumento de 33%, os especialistas acreditam que teremos o ano com o maior valor de compras através dos cartões. 2021 também concedeu a popularidade a um novo meio de pagamento, o PIX. Mesmo possuindo extrema facilidade, o cartão de débito segue em uso e não parece que sairá do “pódio” tão cedo.

Os pagamentos por aproximação, sem contato físico com a máquina de cartão, por exemplo, aumentaram 469,6% na comparação com 2019, atingindo R$ 41 bilhões em transações. O mais usado nessa função foi o cartão de débito, com R$ 19,5 bilhões, seguido pelo cartão de crédito, com R$ 18,8 bilhões, e pelo cartão pré-pago, com R$ 2,7 bilhões.

Para o especialista Jefferson Ribeiro, da Aprova Bancários, há uma explosão nas transações de meios que não são o dinheiro físico, por gerar dados mais conclusivos e o cadastro positivo. Com o rastreamento, é possível analisar melhor o crédito.

“Ter o cartão de crédito gera recebíveis ao vendedor, que é um dinheiro em prazo. Por exemplo, o lojista vende mais produtos por conta do parcelamento dos clientes, pois alguns consumidores preferem parcelar através do crédito do que pagar à primeira vista. Aqui entra também o trabalho do correspondente bancário, que auxilia nesse negócio entre clientes e empresas”, afirma Jefferson Ribeiro.

O Brasil liderou, em fevereiro, o ranking dos juros reais, com 6,26%, seguido pela Rússia, com 4,67%. O parcelamento através do crédito gera juros aos compradores ou vendedores. Ou seja, quanto maior a taxa de juros de um país, maior a taxa que deve ser paga. Para Pedro Xavier, fundador da Noknokpay, “é cada vez mais importante que os empreendedores contem com melhores taxas e prazos de pagamento, já que quase toda a economia do Brasil é movimentada por transações feitas através desses meios de pagamento e, principalmente, no pequeno e médio comércio. Portanto, esses pequenos empreendedores precisam sempre contar com boas taxas para continuarem auxiliando no crescimento econômico do país”.

Infinity Asset, empresa de corretagem nas principais bolsas brasileiras, afirma que “continua a pressão da inflação global, a qual se acelerou na maioria das medidas, dadas as ainda contínuas pressões e choques de oferta ao atacado e aceleração de demanda, em vista ao processo de reabertura de diversas localidades, convertendo a maioria das taxas de juros real em terreno negativo”.

Mesmo com o aumento da Selic, principal taxa de juros brasileira, para 11,75%, ainda podese negociar boas taxas de juros nos pagamentos físicos e digitais. Algumas empresas, como a NoknokPay, se especializam cada vez mais na negociação dessas taxas dos processadores de pagamentos, para conseguirem oferecer à outra ponta – o empreendedor – as melhores condições para essas transações, o que, consequentemente, afeta positiva e diretamente o consumidor final.

“Com esse aumento, há uma grande problemática no sistema financeiro. Mas, por outro lado, empresas capazes de negociar essas taxas diretamente entre vendedor e comprador movimentam ainda mais a economia”, conclui Pedro Xavier, da Noknokpay.

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