Will Smith deu o tapa que todos nós gostaríamos de dar

Não deu outra: baixou "Um Maluco no Pedaço" e Will Smith não engoliu a piada feita com a sua esposa, que decidiu passar a máquina zero nos cabelos recentemente. O incidente aconteceu durante a cerimônia do Oscar neste domingo, 27.

Idêntica sensação acontece quando vemos a farra que se faz com a nossa inteligência. Como costumo brincar, em terra de Brasil, quem tem seu juiz preferido é rei. É mais ou menos como ouvir o Picolé de Chuchu dizendo que Lula é símbolo da democracia. O Lula que ele mesmo crucificou anos atrás, como símbolo da corrupção. Julgado, condenado; subiu aos céus, onde está sentado à direita da verdade.

A pergunta é simples: o que vale? Uma ideologia - com um mínimo de coerência - ou o poder a qualquer custo? Para depois o eleitor ser feito de bobo e promoverem piadas a respeito de nós... Cá estamos nós, cansados com o pesado julgo da conveniência política, sempre a serviço dos interesses obscuros e quase sempre monetizados de nossos prezados representantes.

Nas filas de pão que enfrento por aí, ouço vozes profundamente aborrecidas com o tunel-sem-fim em que nos metemos. Todos que se apresentam com opção, se assemelham com aquelas miragens dos contos das mil e uma noites.

O ESTADO É LAICO, MAS NÃO MAL EDUCADO

Cotado para ser o vice na chapa com Roberto Requião(PT) é o vereador Renato Freitas, do mesmo partido. Não sei se você se lembra, mas ele foi acusado de ser o líder da invasão à uma igreja em Curitiba. Ele corre o risco de ser cassado. Claro, deu um jeitinho de embolar o processo.

Ok, protesta filho. Mas respeita os espaços. Respeito é bom e todo mundo gosta.

PSDC EM FESTA

Quem está em movimento na região é o PSDC (o partido do Ey-ey-eymael!). Mosquinhas de plantão afirmam que corre rapidamente uma negociação para nomes de respeito na corrida para a ALEP. Quem será?

É POR AÍ MESMO, MEU CHAPA

Enquanto isso, a corrida para ocupar o trono da UEPG vai-que-vai. Chapa 1 e 2 correm na tentativa de angariar apoios e conquistar a confiança dos eleitores. Diga-se de passagem que, desde as campanhas do século 20, o pleito moderno apresentou-se com estética impecável.