Cidade do Vaticano – A morte do Papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, comoveu o mundo. De Buenos Aires a Tóquio, de líderes religiosos a chefes de Estado, milhões de vozes se uniram em tributo a um pontífice que marcou sua era com empatia, coragem moral e compromisso com os mais vulneráveis.
Uma comoção planetária
Logo após o anúncio oficial feito pelo Vaticano, uma onda de homenagens se espalhou pelas redes sociais e nos principais centros de poder político e espiritual. A Praça de São Pedro, em Roma, foi tomada por fiéis em silêncio, velas acesas e lágrimas nos olhos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou “profunda tristeza” e destacou Francisco como “um símbolo da paz, da justiça social e da solidariedade global”. “Ele ultrapassou fronteiras religiosas e políticas em nome da dignidade humana”, afirmou.
Argentina em luto nacional
Na Argentina, país natal de Jorge Mario Bergoglio, o presidente decretou luto nacional de três dias. Em Buenos Aires, a Catedral Metropolitana, onde Francisco serviu como arcebispo por mais de uma década, foi palco de missas e vigílias lotadas. “Perdemos um pai, um pastor, um irmão que sempre teve os pés na terra e os olhos no céu”, disse o cardeal Mario Poli.
Reações do mundo religioso
O Patriarca Bartolomeu I, líder espiritual da Igreja Ortodoxa, lembrou do empenho de Francisco em aproximar as tradições cristãs. O grande imã de Al-Azhar, Ahmed el-Tayeb, descreveu-o como “um construtor de pontes entre o Islã e o Cristianismo, e um homem de coragem e verdade”.
Nos Estados Unidos, o presidente elogiou o Papa como “um farol de esperança” em tempos de divisão global. Já no Brasil, o presidente divulgou nota dizendo: “Francisco trouxe luz aos pobres e esperança ao mundo. Seu legado transcende religiões”.
Solidariedade global nas ruas e nas redes
Catedrais, mesquitas, sinagogas e templos ao redor do mundo organizaram vigílias inter-religiosas. Nas redes sociais, hashtags como #PapaFrancisco e #ObrigadoFrancisco dominaram os trending topics globais. Artistas, ativistas, e até líderes que divergiam do Papa em certos temas reconheceram sua relevância humanitária e espiritual.
Uma despedida histórica
A cerimônia fúnebre, marcada para os próximos dias na Basílica de São Pedro, deverá contar com a presença de dezenas de chefes de Estado e milhares de peregrinos. Será não apenas um rito católico, mas um ato simbólico de união entre povos, culturas e religiões.