O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reafirmou as atribuições e prerrogativas constitucionais do Poder Legislativo e afirmou que não admitirá qualquer flerte com nenhum tipo de ditadura. Segundo ele, qualquer movimento nesse sentido terá uma reação forte da Câmara. Motta concedeu uma entrevista à Globonews no início da tarde desta terça-feira (4).
“Não pactuamos com qualquer flerte com a ditadura. A história de Rubens Paiva deve ser sempre lembrada, devemos dizer que o Poder Legislativo está de pé, as atribuições e prerrogativas do poder Legislativo estão mais fortes”, disse Motta.
Questionado se foi pressionado pelo ex-presidente Bolsonaro e pela bancada do PL a pautar o projeto que busca anistiar os condenados por tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro, Motta afirmou que, embora o presidente da Casa tenha o poder da pauta da ordem do dia, é o Colégio de Líderes que decide o que vai ser votado ou não. Ele ressaltou que o tema será tratado com responsabilidade e que seu objetivo é a busca de uma pacificação nacional.
“Vamos tratar tudo de forma muito tranquila e de maneira muito serena. Nosso trabalho será a busca de uma pacificação nacional, de harmonia, para que os Poderes constituídos tenhamos uma pauta de convergência nacional. É isso que o Brasil espera de nós”, afirmou.
Estabilidade política
Motta reafirmou que a Câmara não será um fator de instabilidade política para o governo. Segundo ele, os deputados não têm que aprovar tudo o que o governo mandar, mas, sim, debater uma agenda focada no que País precisa. O presidente ressaltou que sua gestão não vai focar em pautas que atendam às demandas ou preferências políticas das eleições nacionais de 2026. “Vamos priorizar uma agenda de País. Essa é nossa prioridade”, defendeu Motta.
Segurança pública
O presidente da Câmara também afirmou que o tema da segurança pública será uma das prioridades da Casa neste ano. Ele disse esperar que o governo encaminhe a chamada PEC das Segurança Pública, que prevê mudanças constitucionais que visam aumentar a participação da União na segurança do país, combater o crime organizado e integrar as polícias do país.
A proposta ainda não chegou ao Congresso e tem sido objeto de polêmica entre os governadores, que temem a perda da autonomia em relação à segurança pública. “Precisamos de melhor financiamento, precisamos de estratégias e discutir um endurecimento maior das leis, tratar o problema carcerário. Todos precisam estar conscientes”, afirmou.
“Acredito que a PEC deve chegar ao Congresso, e o Congresso fará suas contribuições, o importante é o Executivo mandar o projeto e o Legislativo fazer as alterações pertinentes para ter uma virada de chave em relação à segurança pública”, afirmou o presidente.
Câmara Comissão aprova regras para exercícios simulados entre pessoas traumatizadas por desastre
Câmara Câmara pode votar hoje projeto que exclui gastos temporários em educação do Arcabouço Fiscal
Câmara Projeto suspende contribuição adicional de empresas por ruído no trabalho
Câmara Hugo Motta confirma Paulinho da Força como relator do projeto da anistia
Câmara Projeto cria programa para certificar obras resilientes a eventos climáticos extremos
Câmara Projeto retira despesas temporárias com educação e saúde do limite de gasto previsto no arcabouço fiscal
Cotidiano com Tiago Como agilizar seus serviços de habilitação sem complicação nem perda de tempo
Ficaflix 'Superman' estreia dia 19 de setembro na HBO Max
Na Fama com Thiago Michelasi Adib Abdouni destaca impacto da Ação Penal 2668 no Supremo Tribunal Federal
Somos Homo Ludens - Por Rodrigo Charneski Mahy-ra: uma heroína brasileira nasce no coração da Amazônia