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Ex-alunas do Colégio Sant’Ana se reúnem para comemorar 60 anos de formatura

07/12/2021 14h32
Por: Redação

Cerca de 30 formandas do magistério se encontraram no dia 03 de dezembro para recordar o passado e celebrar os bons momentos vividos no colégio

Desde que foi inaugurado, em 1905, centenas de alunos passaram pelos bancos escolares do Colégio Sant’Ana e a escola passou a fazer parte da história de inúmeras famílias ponta-grossenses. Para relembrar os bons tempos, um grupo de cerca de 30 ex-alunas se reuniu para comemorar 60 anos de formatura. O encontro aconteceu no dia 3 de dezembro e elas se encontraram na Igreja do Rosário para assistir a missa do meio-dia e, logo em seguida, almoçaram no restaurante La Gôndola. Elas passaram algumas horas reunidas conversando, recordando o passado e celebrando o presente com muito entusiasmo. 

“Estudar no Colégio Sant' Ana, era obter um excelente aprendizado das matérias oferecidas, que não eram poucas, como também educação e orientação para a vida que iríamos enfrentar”, resume Myrian Geledan. Ela começou os estudos no Sant’Ana em 1955 no ginásio, como eram chamados os quatro últimos anos do ensino fundamental. Em seguida, iniciou o curso normal, como era chamado antigamente o magistério, que durou três anos, de 1959 até 1961. Myrian conta que a maioria das colegas permaneceram juntas durante sete anos de estudo e se formaram professoras, podendo exercer o magistério em qualquer escola de ensino fundamental. “Os nossos professores eram muito competentes e exigentes, testando sempre os nossos conhecimentos. O corpo docente era formado por religiosas da congregação e também leigos, sempre preocupados com a instrução, educação e a formação de cidadãos de bem”, recorda. 

Myrian destaca que guarda boas lembranças dos tempos em que estudo no Sant’Ana. “Muitos fatos marcaram as nossas vidas. As provas, as festividades, as brincadeiras e, principalmente, a amizade fiel que nos mantém unidas até hoje. Uma coisa rara atualmente”, admite. Ela também não esconde o carinho que sente pelo Colégio. “Os desfiles de 7 e 15 de setembro eram motivos de orgulho pela ordem, pelo civismo, pelos uniformes impecáveis, pelo garbo tradicional, pela alegre fanfarra. Outro momento eram as missas na lindíssima capela, onde a oração e os bons propósitos, nos faziam sentir abençoadas”, recorda.

Mas, como toda adolescente, Myrian também tinha seus momentos engraçados com as colegas de classe. “Eu gostava de descer as escadas sentada no corrimão até o último lance e como elas eram de madeira, facilitavam a aventura. Muitas vezes as irmãs chamavam a minha atenção, mas passado algum tempinho, repetia a traquinagem”, confessa aos risos.

“O colégio marcou muito a vida de todas nós, pois complementou a educação que recebemos em casa”, acrescenta Eni Zanetti Gomes. Ela enfatiza que essa não é a primeira vez que a turma de ex-alunas se reencontra para matar a saudade. “Um fato interessante é que irmã Regenfrida lecionava seis matérias para alunas do magistério, por isso convivemos bastante com ela. Foram vários anos de amizade, de carinho, de muita alegria e muita responsabilidade”, diz. 

Tradição e modernidade

O Colégio Sant’Ana foi pioneiro no ensino privado em Ponta Grossa e, durante 116 anos de atuação, vem aliando tradição e modernidade na educação. João Vitor Guera, que está concluindo o curso técnico de Formação de Docentes neste ano, é uma das testemunhas dessa transformação. “A minha experiência com o Colégio Sant'Ana sempre foi muito rica. Estudo aqui há mais de meia década e, definitivamente, carrego valores preciosos que adquiri ao longo dessa trajetória”, avalia. 

O processo educacional cercado de amor e zelo é uma das marcas do Sant'Ana, na opinião de João Vitor. “Ao longo do ensino fundamental, médio e Formação de Docentes, estive cercado por professores que colocavam um pouco de si no ensino e isso inspira a mim e às minhas colegas”, diz. “O aprendizado que levo comigo é que com amor um professor consegue abrir janelas e construir com seu aluno um caminho de sucessos e aprendizagens. No caminho que começo a trilhar como profissional, ensinar com a voz do coração virou um aspecto indispensável ao meu ser e inerente ao meu trabalho”, enfatiza. 

João Vitor acredita que as lembranças mais marcantes dessa época serão as confraternizações e o carinho entre professores e magistrandos. “Me lembro que em dias difíceis, minha querida professora Ingrid me estendia a mão, oferecia um abraço apertado e tudo melhorava. Ou quando a professora Luana nos chamava de filhos com a voz repleta de afeto. Essas memórias constroem a figura de profissional que almejo ser e só tenho a agradecer pelo cultivo de vivências tão gostosas”, acrescenta sem esconder o orgulho de fazer parte da família Sant’Ana.

Divulgação/Colégio Sant'Ana

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